Cerca de 70 pessoas participaram neste sábado (11) da IV Caminhada da Solidariedade, realizada pela Central Estadual de Transplantes, da Secretaria da Saúde. Pessoas que receberam os órgãos e familiares de doadores se uniram para mobilizar a comunidade em torno da imporância da doação de órgãos. Atividade começou na praça Santos Andrade e foi até a Praça Osório, passando pelo calçadão da Rua XV de Novembro.
“A decisão de doar os órgãos é da família, por isso cada pessoa deve conversar com seus familiares sobre seu desejo de ser ou não doador. É uma decisão que pode salvar várias vidas”, destaca o secretário da Saúde Carlos Moreira Júnior.
Esta é a sexta caminhada realizada pela CET e tem como objetivo incentivar e chamar atenção da sociedade para este importante tema. “Nós realizamos esse evento para esclarecer quaisquer dúvidas que as pessoas tenham com relação a doação e transplantes de órgãos”, destaca a assistente social da Central de Transplantes, Ediglaucia Repula.
Participaram da caminhada vários transplantados e familiares de doadores. A saída foi na Praça Santos Andrade, os manifestantes percorreram a Rua XV e foram até a Boca Maldita, onde pararam para distribuir folhetos informativos e tirar dúvidas da população quanto a doação de órgãos.
No caminho os participantes entoaram o canto “Sou doador, com muito orgulho, com muito amor” tema da campanha realizada pela Secretaria de Saúde em parceria com os clubes de futebol da capital no último mês.
O funcionário público aposentado, Eloin Silva, enfatizou sua experiência como familiar de doador. “Infelizmente perdi meu neto em um acidente de moto, na hora é muito difícil, mas fomos indagados e autorizamos a doação”, lembrou.
O coração do neto de Silva, foi para o aposentado Estrugildo Hannemamm, 61, que alguns meses após suas cirurgia procurou a família do doador. "Tive meu primeiro infarto aos 32 anos e depois disso foi piorando, por 20 anos meu coração agüentou, mas chegou o momento em que precisei do transplante. Agradeço a Deus e toda a família do doador por me darem nova chance de viver, hoje tenho tenho vida nova e uma grande amizade com o Eloin e toda sua família"
“Eu fico muito contente e emocionado por que nós vemos a perpetuação da vida de nosso neto nas pessoas que receberam os órgãos. Doar é um ato de vida”, conta Silva.
Para a Assistente de Cliente, Lucinéia, 28, que realizou transplante de córnea, a doação é um ato de altruísmo. “Doar é uma atitude simples que pode salvar várias vidas, é uma ato de amor sem tamanho. Você pode ser o super herói de muitas pessoas”.
O contador Arildo Gonçalves, 55, é transplantado de fígado e diz que a doação precisa ser mais divulgada. “Só quem esta na fila sabe o quanto necessita, receber o órgão mudou minha vida. Espero que as pessoas se conscientizem da importância disso”.
NÚMEROS - Atualmente, estão na fila de espera por um transplante no Paraná 2635 pessoas. Segundo levantamento feito pela Central de Transplantes cerca de 65% das pessoas estão dispostas a doar órgãos e 99% gostariam de receber se precisassem. Em 2010, até o final de outubro, foram realizados 998 transplantes de entre órgãos e córneas.
“A decisão de doar os órgãos é da família, por isso cada pessoa deve conversar com seus familiares sobre seu desejo de ser ou não doador. É uma decisão que pode salvar várias vidas”, destaca o secretário da Saúde Carlos Moreira Júnior.
Esta é a sexta caminhada realizada pela CET e tem como objetivo incentivar e chamar atenção da sociedade para este importante tema. “Nós realizamos esse evento para esclarecer quaisquer dúvidas que as pessoas tenham com relação a doação e transplantes de órgãos”, destaca a assistente social da Central de Transplantes, Ediglaucia Repula.
Participaram da caminhada vários transplantados e familiares de doadores. A saída foi na Praça Santos Andrade, os manifestantes percorreram a Rua XV e foram até a Boca Maldita, onde pararam para distribuir folhetos informativos e tirar dúvidas da população quanto a doação de órgãos.
No caminho os participantes entoaram o canto “Sou doador, com muito orgulho, com muito amor” tema da campanha realizada pela Secretaria de Saúde em parceria com os clubes de futebol da capital no último mês.
O funcionário público aposentado, Eloin Silva, enfatizou sua experiência como familiar de doador. “Infelizmente perdi meu neto em um acidente de moto, na hora é muito difícil, mas fomos indagados e autorizamos a doação”, lembrou.
O coração do neto de Silva, foi para o aposentado Estrugildo Hannemamm, 61, que alguns meses após suas cirurgia procurou a família do doador. "Tive meu primeiro infarto aos 32 anos e depois disso foi piorando, por 20 anos meu coração agüentou, mas chegou o momento em que precisei do transplante. Agradeço a Deus e toda a família do doador por me darem nova chance de viver, hoje tenho tenho vida nova e uma grande amizade com o Eloin e toda sua família"
“Eu fico muito contente e emocionado por que nós vemos a perpetuação da vida de nosso neto nas pessoas que receberam os órgãos. Doar é um ato de vida”, conta Silva.
Para a Assistente de Cliente, Lucinéia, 28, que realizou transplante de córnea, a doação é um ato de altruísmo. “Doar é uma atitude simples que pode salvar várias vidas, é uma ato de amor sem tamanho. Você pode ser o super herói de muitas pessoas”.
O contador Arildo Gonçalves, 55, é transplantado de fígado e diz que a doação precisa ser mais divulgada. “Só quem esta na fila sabe o quanto necessita, receber o órgão mudou minha vida. Espero que as pessoas se conscientizem da importância disso”.
NÚMEROS - Atualmente, estão na fila de espera por um transplante no Paraná 2635 pessoas. Segundo levantamento feito pela Central de Transplantes cerca de 65% das pessoas estão dispostas a doar órgãos e 99% gostariam de receber se precisassem. Em 2010, até o final de outubro, foram realizados 998 transplantes de entre órgãos e córneas.