Celepar ajuda a desenvolver sistema nacional de medicamentos especiais

Com a colaboração, Departamento de Informática do SUS vai consolidar os dados operacionais estaduais em uma base nacional para viabilizar a gestão desse componente pelo Ministério da Saúde
Publicação
29/05/2009 - 18:43
Editoria
Depois de desenvolverem o módulo estadual do Componente de Medicamentos de Dipensação Excepcional (CMDE/Simedex), implantados em 13 estados brasileiros, técnicos da Companhia de Informática do Paraná (Celepar) estão auxiliando o Datasus, o Departamento de Informácia do SUS (Sistema Único de Saúde), a consolidar os dados operacionais estaduais em uma base nacional, para viabilizar a gestão desse componente pelo Ministério da Saúde. Técnicos dos dois órgãos se reuniram em Curitiba para a definição dos trabalhos entre as equipes. Segundo Elaine Kawa, analista responsável pelo desenvolvimento do módulo estadual, o modulo nacional vai permitir a integeração dos procedimentos de organização e gestão operacional do sistema de distribuição e controle dos medicamentos excepcionais em cada estado. “Isto vai permitir que a esfera federal acompanhe desde o cadastramento da solicitação até a distribuição e uso do medicamento, com todas as informações gerencias a respeito do componente”, descreve. Além disso, o Ministério da Saúde vai poder receber e validar as transações enviadas pelos estados para composição da base de dados nacional, com informações sobre o cadastro de solicitação (nova, renovação ou adequação), parecer de avaliação técnica, autorização APAC, dispensação, recebimento dos medicamentos centralizados, posição do estoque da unidade central e das unidades executoras, entre outras funcionalidades. O desenvolvimento deste módulo foi delegado ao Dataus, com a participação da Celepar na definição das regras de negócio e das informações de gestão. O módulo estadual desse componente, desenvolvido pela Celepar em software livre, já está implantado nos estados do Acre, Amazonas, Piauí, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e Pernambuco. O módulo nacional, com tecnologia web, seguirá as mesmas bases tecnológicas do componente estadual.

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