A ativa participação da Copel no trabalho de recuperação emergencial do sistema elétrico que atende a cidade de Florianópolis, por ocasião do blecaute que há um mês deixou por mais de 50 horas toda a Ilha sem energia, foi publicamente reconhecida e aplaudida pela população nesta semana.
Pelo pronto auxílio da direção da empresa, que colocou à disposição da concessionária Celesc pessoal especializado, materiais e equipamentos, a Copel foi homenageada com uma placa que expressa, em nome de todos os catarinenses, gratidão e reconhecimento pelo apoio oferecido.
A homenagem foi uma iniciativa da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, que realizou sessão solene para agradecer o empenho de todas as empresas, entidades e instituições que atuaram para abreviar e atenuar os efeitos do prolongado blecaute do final de outubro. A Copel foi representada pelos diretores de gestão corporativa, Gilberto Serpa Griebeler, e de geração e transmissão de energia, José Ivan Morozowski.
Reconhecimento - Ao agradecer a homenagem em nome do presidente Paulo Pimentel, o diretor de gestão corporativa enalteceu o trabalho dedicado e competente de todos os eletricistas, tanto os da Celesc quanto os da Eletrosul e da própria Copel. “São esses profissionais anônimos, sempre prontos a oferecer o sacrifício que for necessário para o bem estar da população, a razão do sucesso, do bom nome e do conceito das empresas elétricas”, acentuou.
“Apesar da competência e dedicação dos eletricistas só serem notadas na adversidade, é justo reconhecer e valorizar sempre o mérito dessa gente”. Finalizando, Gilberto Griebeler disse que “a Copel se sentiu honrada por ter sido lembrada e chamada para colaborar na solução do episódio do blecaute”.
Solidariedade
Por volta de 13h30 do dia 29 de outubro, quarta-feira, um acidente numa galeria embutida sob a ponte Colombo Salles, em cujo interior correm os condutores que abastecem com energia elétrica toda a Ilha de Santa Catarina, provocou um desligamento geral na cidade de Florianópolis.
A população começava a viver um período de 55 horas de apreensão, angústia, privação e problemas de toda ordem. Mas, principalmente, um período de extrema solidariedade com os eletricistas: na sessão solene em que a Assembléia Legislativa do Estado prestou uma emocionada homenagem a empresas, entidades e categorias profissionais, a eles coube o aplauso mais demorado, o melhor reconhecimento.
E não foi para menos. Florianópolis ficou sem luz porque um incêndio destruiu seu elo de ligação com o sistema elétrico do continente. Para restabelecer os serviços, engenheiros, técnicos, eletricistas e auxiliares executaram e puseram para funcionar em poucas horas, sem projeto prévio, uma linha de transmissão emergencial que se fosse realizada em circunstâncias normais levaria algo em torno de 90 dias para ser estudada, projetada e construída.
Conexão - Acionada pela Celesc algumas horas depois do incidente que deu origem ao blecaute, a Copel enviou para Florianópolis duas equipes especializadas da sua área de linhas de transmissão, com todos os equipamentos, ferramentas e acessórios necessários.
Sua missão, ajudar a construir em terra um circuito de 2,6 km em 138 mil volts para conectar a linha de emergência feita pela Eletrosul na ponte Pedro Ivo Campos ao ponto em que o circuito avariado pelo incêndio se bifurca e dá origem a duas linhas destinadas a alimentar as subestações Palhoça e Ilha Centro, instalações que recebem e repartem toda a eletricidade consumida na cidade. Às 17h18 do dia 31 de outubro, sexta-feira, a população de Florianópolis pôde comemorar a normalização dos serviços de energia elétrica.