Dos novos 47 empreendimentos contratados pela Cohapar neste ano com a Caixa, com 2.387 unidades em 33 municípios, 1.037 unidades são casas para famílias que não chegam a ter uma renda de R$ 300,00, que pagam 70% a menos do que o valor real da obra e têm até seis anos para pagar. O presidente da Cohapar Rafael Greca lembra que as famílias que estão recebendo em 2008 a Casa da Família só vão quitar o financiamento de R$ 3,6 mil, de uma casa que custa às famílias beneficiadas 70% menos que o valor real, em 2014. “É preciso lembrar que as famílias têm 72 meses, ou até 2014, para quitar uma casa em prestações com valor médio de R$ 50,00. Na semana passada, em Ramilândia, entreguei casas com prestações de R$ 32,00”. No governo Requião, das 18 mil unidades já entregues, 7 mil foram para famílias com renda inferior a R$ 300,00. Além disso, mais 12.400 famílias estão sendo atendidas em áreas de regularização fundiária com lotes, infra-estrutura e construção de casas para os que moram em áreas sujeitas às enchentes. O presidente da Cohapar informa que lucro social da empresa significa entregar casas às pessoas cuja renda não permite obter financiamento no mercado convencional. “Qual banco financiaria casas para famílias de trabalhadores volantes, catadores de papel ou que fazem “bico” para gerar renda”, pergunta Greca. Ele explica que uma casa de 40 metros quadrados, para famílias com renda média de R$ 300,00, custa para a Cohapar cerca de R$ 15 mil. “O mutuário paga em torno de R$ 3,6 mil. Isto é lucro social”. Já foram 7 mil famílias ou 28 mil pessoas beneficiadas por este programa, chamado Casa da Família.