O diretor-administrativo e financeiro da Cohapar, Juarez Rossetim, visitou nesta semana os canteiros de obras nas regiões dos escritórios de Norte e Noroeste do Paraná e disse que a Companhia precisa de mão de obra. “Temos muitas obras em execução, mas a falta de mão de obra vem dificultando a agilidade dos serviços”, comentou. Segundo Rossetim, esse fator pode ser observado de maneira geral na construção civil no interior.
“Pudemos constatar que existe uma demanda muito forte nos setores das usinas de açúcar, no corte de cana e nos frigoríficos de algumas regiões, fazendo com que boa parte da mão de obra seja alocada para essas atividades, provocando uma escassez de pessoas na construção civil”, explicou.
Rossetim observou ainda que mesmo que haja recurso suficiente para concluir um empreendimento, o gargalo da indisponibilidade de mão de obra continuará existindo. O gerente do escritório regional de Apucarana, Petrônio Cardoso, lembrou que só a construção da Usina de Mauá levou para a região de Telêmaco Borba cerca de sete mil operários. “A grande maioria saiu daqui, do Vale do Ivaí”.
Para o diretor da Cohapar, essas dificuldades têm o seu lado positivo, pois significam que hoje o País está vencendo a crise e crescendo. “É diante disso que verificamos o desenvolvimento que está acontecendo em todos os setores. No Paraná os programas do governo têm contribuído decisivamente para esse crescimento, seja na agricultura, nas isenções de impostos, no estímulo aos pequenos produtores ou na instalação de indústrias, além dos programas sociais, fazendo com que o Estado atinja um excelente nível de crescimento e a população ganhe qualidade de vida”, disse Rossetim.