A campanha de testagem rápida “Fique Sabendo!” foi lançada nesta terça-feira (9), pelo secretário da Saúde, Carlos Moreira Junior, na reunião semanal da Escola de Governo. Até o dia 18 de dezembro devem ser realizados 70 mil testes rápidos, em que o resultado sai em 10 minutos, para a detecção do vírus HIV. Eles estarão disponíveis nas unidades básicas de saúde de 180 municípios do Paraná. Nos municípios em que não houver testagem rápida, o teste convencional poderá ser feito e o resultado sairá em três dias.
Para o secretário, a campanha estimula a detecção precoce, possibilita um melhor resultado no tratamento e diminui complicações. “Como nos últimos anos o tratamento da AIDS evoluiu, a maioria das pessoas deixou de se preocupar com o risco de contrair o vírus HIV. Isto significa que elas podem estar contaminadas há anos e nem imaginar”, afirmou Moreira.
Os testes serão realizados gratuitamente e o resultado é sigiloso. A Secretaria da Saúde aconselha que só faça o teste quem se expôs a algum fator de risco, como por exemplo, o sexo sem preservativo. Se o resultado do teste rápido for positivo, a pessoa será encaminhada para refazer o teste da forma convencional. Para auxiliar na testagem rápida a Secretaria da Saúde capacitou 410 profissionais para atuar em todo o Paraná.
Estima-se que para cada soropositivo existam outros cinco infectados com o vírus sem saber. No Brasil, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas pelo HIV, das quais 400 mil não conhecem sua sorologia. De acordo com o coordenador estadual do programa DST/AIDS, Francisco Carlos dos Santos, em torno de 21 mil pessoas são soropositivos no Estado, sendo 66,1% homens e 33,8% mulheres.
Após a infecção pelo HIV, o sistema imunológico demora um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. “O ideal é fazer o teste após esse período”, explica Santos.
O secretário enfatizou que a doença é mais evidente na faixa etária de 20 a 34 anos, o que corresponde a 51,8% dos casos. “Nesta faixa as pessoas estão mais ativas sexualmente e isso requer um cuidado maior, principalmente quanto ao uso de preservativos que impedem a transmissão de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis”, explicou.
O vírus HIV pode ser transmitido por relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas, de mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação e por transfusão de sangue. “Ele não é transmitido pelo beijo, abraço, aperto de mão, portanto, as pessoas não devem ter preconceito em relação aos soropositivos”, completou o coordenador.
Hoje, aproximadamente 10 mil pacientes estão em tratamento com medicamentos anti-retrovirais. Para atender a pessoas infectadas com o HIV, o Estado conta com 27 Centros de Testagem e Aconselhamento, três hospitais públicos de referência (Hospital de Clínicas UFPR, Hospital Osvaldo Cruz e Hospital do Trabalhador), dois hospitais dia (Hospital Osvaldo Cruz e Hospital Universitário de Maringá) e Atendimento Domiciliar Terapêutico (ADT).
Para o secretário, a campanha estimula a detecção precoce, possibilita um melhor resultado no tratamento e diminui complicações. “Como nos últimos anos o tratamento da AIDS evoluiu, a maioria das pessoas deixou de se preocupar com o risco de contrair o vírus HIV. Isto significa que elas podem estar contaminadas há anos e nem imaginar”, afirmou Moreira.
Os testes serão realizados gratuitamente e o resultado é sigiloso. A Secretaria da Saúde aconselha que só faça o teste quem se expôs a algum fator de risco, como por exemplo, o sexo sem preservativo. Se o resultado do teste rápido for positivo, a pessoa será encaminhada para refazer o teste da forma convencional. Para auxiliar na testagem rápida a Secretaria da Saúde capacitou 410 profissionais para atuar em todo o Paraná.
Estima-se que para cada soropositivo existam outros cinco infectados com o vírus sem saber. No Brasil, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas pelo HIV, das quais 400 mil não conhecem sua sorologia. De acordo com o coordenador estadual do programa DST/AIDS, Francisco Carlos dos Santos, em torno de 21 mil pessoas são soropositivos no Estado, sendo 66,1% homens e 33,8% mulheres.
Após a infecção pelo HIV, o sistema imunológico demora um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. “O ideal é fazer o teste após esse período”, explica Santos.
O secretário enfatizou que a doença é mais evidente na faixa etária de 20 a 34 anos, o que corresponde a 51,8% dos casos. “Nesta faixa as pessoas estão mais ativas sexualmente e isso requer um cuidado maior, principalmente quanto ao uso de preservativos que impedem a transmissão de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis”, explicou.
O vírus HIV pode ser transmitido por relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas, de mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação e por transfusão de sangue. “Ele não é transmitido pelo beijo, abraço, aperto de mão, portanto, as pessoas não devem ter preconceito em relação aos soropositivos”, completou o coordenador.
Hoje, aproximadamente 10 mil pacientes estão em tratamento com medicamentos anti-retrovirais. Para atender a pessoas infectadas com o HIV, o Estado conta com 27 Centros de Testagem e Aconselhamento, três hospitais públicos de referência (Hospital de Clínicas UFPR, Hospital Osvaldo Cruz e Hospital do Trabalhador), dois hospitais dia (Hospital Osvaldo Cruz e Hospital Universitário de Maringá) e Atendimento Domiciliar Terapêutico (ADT).