A Campanha do Agasalho 2004, organizada pelo Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) arrecadou, durante seus dois primeiros meses, 5 toneladas de roupas e comprou 30 mil cobertores, com o dinheiro das doações feitas através das contas bancárias. “A campanha está sendo bem recebida por todos”, declarou a diretora de projetos especiais do Provopar, Lindomar Quintana.
Lindomar explica que o Provopar está tentando atender todos os pedidos feitos pelas entidades carentes do Paraná. “A nossa vontade é de ajudar muito mais. Queríamos atender na mesma proporção que chegam os pedidos”, disse. “O inverno ainda está começando e o trabalho do Provopar não pára, estamos pedindo a empresas para ajudar os mais necessitados”.
A Campanha do Agasalho deste ano continua até o dia 30 de julho. Os pontos de arrecadação, em Curitiba, são os supermercados Condor e Muffato, os shoppings Total, Curitiba e Batel, as universidades Tuiuti e Uniandrade e o Solar do Rosário. Além desses pontos, doações podem ser feitas em todas as secretarias de Estado, no Provopar Estadual (Rua Dr. Muricy, 950) e no barracão da entidade (Rua Sergipe, 1.712 – Vila Guaíra). Em outras cidades, os núcleos de educação e escolas estaduais estão recebendo as doações. “Os agasalhos entregues nos municípios não saem de lá. A distribuição das doações é coordenada pelas escolas estaduais ou serviço social, atendendo as necessidades de cada região”, conta Lindomar.
Também estão sendo aceitas doações em dinheiro. No Banco do Brasil: agência 3793-1, conta 2004-4, e no Banco Itaú: agência 4143, conta 720-3. O dinheiro arrecadado será destinado à compra de cobertores.
Voluntariado – Não são só as escolas, empresas e universidades, que se mobilizam para a Campanha do Agasalho 2004. Em Curitiba, para ajudar na organização das doações, várias mães da Associação de Ginástica Rítmica de Curitiba (Aginarc) se deslocam, quase que diariamente, para o barracão do Provopar. Elas fazem a separação dos agasalhos que serão doados à entidades carentes da capital e Região Metropolitana.
Ligia Cristina Machado Maziero, 41 anos, afirma que as pessoas precisam tomar consciência da importância de um trabalho voluntário. “Quem tem uma tarde livre poderia ajudar de alguma forma. É muito melhor que ficar em casa e não fazer nada”, diz ela.
“Futuramente a gente não sabe se vai precisar de alguém”, declara Claudete do Rocio de Miranda Sávaro, 42. A voluntária acha excelente ajudar as pessoas, pois traz uma enorme satisfação. Viviane Renata Capellari, 33, conta que também se sente realizada trabalhando como voluntária. “A gente tem que fazer, nem que seja uma pequena ação, para ajudar o próximo. Se todos fizessem um pouquinho, o país seria bem melhor”, conclui.
Quem tiver interesse em participar do trabalho voluntário pode se informar através do telefone (41) 234-1118/1150 ou pelo site www.pr.gov.br/provopar.