Após mais de 40 anos vacinando o gado, o Paraná comunica que vai suspender as campanhas de vacinação contra febre aftosa. O pedido de suspensão para reconhecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi entregue nesta segunda-feira (01) pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, ao ministro Reinhold Stephanes, em Curitiba.
Se o pedido for aceito, a suspensão das campanhas de vacinação será válida a partir de junho de 2010. A campanha prevista para o mês de maio será realizada, mas somente para os animais jovens até os 24 meses de idade, conforme aconteceu pela primeira vez no ano passado.
A iniciativa do Paraná conta com o apoio das 38 entidades que compõem o Conselho Estadual da Sanidade Agropecuária (Conesa) que está promovendo reunião extraordinária também nesta segunda-feira para avaliar os procedimentos técnicos adotados pelo governo do Paraná.
Segundo o diretor do Departamento de Fiscalização e da Defesa Sanitária (Defis), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Silmar Bürer, o Paraná está seguindo as normas estabelecidas pela Instrução Normativa 44/2007 do Ministério da Agricultura e os procedimentos internacionais, para dar sustentação ao pedido encaminhado pelo secretário Bianchini.
MERCADO - O reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação abre mercados importantes para as cadeias produtivas de bovinos e suínos, com grande impacto positivo também sobre a avicultura, mesmo as aves não sendo suscetíveis à doença.
A expectativa é que o mercado internacional passe a valorizar a carne bovina do Paraná, principalmente nessa época em que importantes países consumidores como Rússia e da União Europeia começam a programar as compras de carnes para 2011.
No ano passado, o Paraná exportou o equivalente a US$ 4,2 bilhões em carne bovina, US$ 1,22 bilhão em carne suína e US$ 5,3 bilhões em carne de frango. Segundo Bianchini, a suinocultura e a bovinocultura serão beneficiadas diretamente com a suspensão das vacinas.
“Os criadores deixarão de gastar cerca de R$ 30 milhões por ano com a compra de vacinas e ainda serão beneficiados pela valorização imediata da produção animal do Estado”, disse o secretário.
O Paraná é o segundo estado brasileiro e o primeiro deles com expressão em bovinocultura de corte a solicitar o reconhecimento de área livre de febre aftosa. O primeiro estado a ter esse reconhecimento foi Santa Catarina.
Para atingir uma boa condição sanitária que permite esse avanço, o Paraná construiu uma aliança com o setor privado nos últimos anos. A partir disso foi criado o Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária - Fundepec-PR.
Posteriormente foi criado o Conesa e, mais recentemente, numa grande parceria público-privada, foram implantados mais de 320 Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), onde os integrantes da sociedade nos municípios conscientizam, monitoram e acompanham o setor produtivo para adotar as regras de sanidade agropecuária.
O que está se demonstrando com esse passo – frisou o secretário Bianchini – é o resultado do avanço da pesquisa, da tecnologia, da excelente genética, da produção de animais em ambiente sustentável e sobretudo da qualidade da sanidade construída no Estado.
Com a parceria com o governo federal, foi possível ao governo do Paraná investir mais de R$ 17 milhões na modernização da infraestrutura nas unidades locais de sanidade animal e vegetal, os postos de fiscalização nas divisas interestaduais, que dão capacidade de resposta à situações de emergência.
Ainda há um cronograma que será seguido no curto prazo para a finalização das medidas impostas pela IN-44 como a reposição de médicos veterinários, técnicos agropecuários e administrativos, a readequação e construção de novos postos de fiscalização sanitária nas divisas interestaduais e a finalização do novo software para a fiscalização do trânsito de animais e vegetais.
Segundo o secretário, as campanhas de vacinação serão substituídas por um sistema de vigilância e controle de trânsito de animais eficaz e sustentável.
Se o pedido for aceito, a suspensão das campanhas de vacinação será válida a partir de junho de 2010. A campanha prevista para o mês de maio será realizada, mas somente para os animais jovens até os 24 meses de idade, conforme aconteceu pela primeira vez no ano passado.
A iniciativa do Paraná conta com o apoio das 38 entidades que compõem o Conselho Estadual da Sanidade Agropecuária (Conesa) que está promovendo reunião extraordinária também nesta segunda-feira para avaliar os procedimentos técnicos adotados pelo governo do Paraná.
Segundo o diretor do Departamento de Fiscalização e da Defesa Sanitária (Defis), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Silmar Bürer, o Paraná está seguindo as normas estabelecidas pela Instrução Normativa 44/2007 do Ministério da Agricultura e os procedimentos internacionais, para dar sustentação ao pedido encaminhado pelo secretário Bianchini.
MERCADO - O reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação abre mercados importantes para as cadeias produtivas de bovinos e suínos, com grande impacto positivo também sobre a avicultura, mesmo as aves não sendo suscetíveis à doença.
A expectativa é que o mercado internacional passe a valorizar a carne bovina do Paraná, principalmente nessa época em que importantes países consumidores como Rússia e da União Europeia começam a programar as compras de carnes para 2011.
No ano passado, o Paraná exportou o equivalente a US$ 4,2 bilhões em carne bovina, US$ 1,22 bilhão em carne suína e US$ 5,3 bilhões em carne de frango. Segundo Bianchini, a suinocultura e a bovinocultura serão beneficiadas diretamente com a suspensão das vacinas.
“Os criadores deixarão de gastar cerca de R$ 30 milhões por ano com a compra de vacinas e ainda serão beneficiados pela valorização imediata da produção animal do Estado”, disse o secretário.
O Paraná é o segundo estado brasileiro e o primeiro deles com expressão em bovinocultura de corte a solicitar o reconhecimento de área livre de febre aftosa. O primeiro estado a ter esse reconhecimento foi Santa Catarina.
Para atingir uma boa condição sanitária que permite esse avanço, o Paraná construiu uma aliança com o setor privado nos últimos anos. A partir disso foi criado o Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária - Fundepec-PR.
Posteriormente foi criado o Conesa e, mais recentemente, numa grande parceria público-privada, foram implantados mais de 320 Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), onde os integrantes da sociedade nos municípios conscientizam, monitoram e acompanham o setor produtivo para adotar as regras de sanidade agropecuária.
O que está se demonstrando com esse passo – frisou o secretário Bianchini – é o resultado do avanço da pesquisa, da tecnologia, da excelente genética, da produção de animais em ambiente sustentável e sobretudo da qualidade da sanidade construída no Estado.
Com a parceria com o governo federal, foi possível ao governo do Paraná investir mais de R$ 17 milhões na modernização da infraestrutura nas unidades locais de sanidade animal e vegetal, os postos de fiscalização nas divisas interestaduais, que dão capacidade de resposta à situações de emergência.
Ainda há um cronograma que será seguido no curto prazo para a finalização das medidas impostas pela IN-44 como a reposição de médicos veterinários, técnicos agropecuários e administrativos, a readequação e construção de novos postos de fiscalização sanitária nas divisas interestaduais e a finalização do novo software para a fiscalização do trânsito de animais e vegetais.
Segundo o secretário, as campanhas de vacinação serão substituídas por um sistema de vigilância e controle de trânsito de animais eficaz e sustentável.