Câmara setorial debate uso e registro de agrotóxicos na cultura da mandioca

Nesta sexta-feira (19), em Brasília, o grupo de trabalho apresentará a primeira relação de agrotóxicos que preenchem os requisitos da norma para as empresas fabricantes
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18/11/2010 - 10:10
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Todos os setores envolvidos com a produção e a industrialização da mandioca têm, atualmente, uma grande preocupação que é o uso e registro de agrotóxicos. Por isso, a Câmara Setorial Estadual da Mandioca promoveu, com apoios da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e Emater, e ainda, participações da Embrapa, Centro Nacional de Mandioca e Fruticultura, uma reunião técnica para debater o uso e registro de agrotóxicos na cultura da mandioca.
O evento contou também com os apoios da Associação Técnica das Indústrias de Mandioca do Paraná, Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca, Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná, Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural do Mato Grosso do Sul, Ministério da Agricultura e Câmara Setorial da Mandioca e Derivados de Santa Catarina, totalizando 59 participantes inscritos, representando toda a cadeia produtiva da mandioca.
O foco principal da reunião foi debater a Instrução Normativa Conjunta Mapa/Ibama/Anvisa nº 1, de 23 de fevereiro de 2010. Segundo o manual de procedimentos, “a norma foi criada visando atender a uma demanda já existente do setor produtivo de frutas, legumes e verduras, considerando que, para determinadas culturas, a oferta de ingredientes ativos disponíveis no mercado para o controle de determinadas pragas ou doenças é inexistente, insuficiente ou ineficiente. É importante ressaltar que essa demanda não é exclusiva da agricultura brasileira e, por isso, paises como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão já discutem alternativas de registros de ingredientes ativos para estas culturas há alguns anos, elaborando inclusive normas semelhantes”.
A cultura da mandioca se enquadra perfeitamente nesta norma, pois em relação a outras culturas de maior importância comercial, como soja e milho, possui poucos agrotóxicos registrados, o que dificulta a vida dos agricultores no controle de pragas, doenças e plantas daninhas.
Foi formado um grupo de trabalho que terá o objetivo de sistematizar a relação dos agrotóxicos potenciais bem como a documentação necessária para encaminhamento, atendendo os requisitos da instrução normativa. Na próxima reunião da Câmara Nacional da Mandioca, que será nesta sexta-feira (19), em Brasília, o grupo de trabalho apresentará a primeira relação de agrotóxicos que preenchem os requisitos da norma para as empresas fabricantes.

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