A diretora científica da Fundação Araucária, Berenice Quinzani Jordão, representou o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Marco Antonio Zago, na solenidade de lançamento 23ª edição do Prêmio Jovem Cientista, realizada na Universidade Estadual de Maringá (UEM) nesta quinta-feira (5). Esta é a primeira vez que acontece o lançamento regional da premiação e Maringá foi a cidade escolhida para sediar o evento no Sul do País.
“O prêmio é bastante importante na área científica e repercute em todo o Brasil e na América Latina”, afirmou Berenice. Segundo ela, o CNPq é o maior fomentador da ciência e da pesquisa no País e o prêmio é um marco científico na América Latina. Destacou a parceria da Fundação Araucária na conjugação de esforços e recursos para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação.
O tema deste ano é “Educação para Reduzir as Desigualdades Sociais”. Os melhores trabalhos receberão prêmios que vão de computador a R$ 30 mil, dependendo da classificação e da categoria. Serão concedidas também bolsas de estudos do CNPq e de iniciação científica. Tradicionalmente, a entrega do prêmio é feita pelo presidente da República.
Durante a solenidade de lançamento, a diretora científica da Fundação Araucária e o representante dos parceiros do Prêmio Jovem Cientista, Altino Lisboa, repassaram informações sobre o concurso e exibiram um vídeo.
O diretor de Pesquisa da UEM, Benedito Prado Dias Filho, falou da satisfação da instituição por ter sido escolhida para sediar o lançamento da 23ª edição do Prêmio Jovem Cientista no Sul do Brasil. Apresentou dados da Universidade que podem ter motivado a escolha para o evento, como 1,5 mil docentes, dos quais 862 doutores; 303 grupos de pesquisa; mais de 800 projetos de pesquisa em andamento; 47 depósitos de patente registrados; 27 programas de pós-graduação Stricto sensu (mestrado/doutorado). Ressaltou também que a UEM tem se projetado nacionalmente em razão da qualificação do corpo técnico e docente.
Após a solenidade de abertura, o professor Paulo Vinícius Baptista da Silva, da Universidade Federal do Paraná, proferiu a palestra “Educação e Desigualdades Sociais: Políticas Universais e Políticas Focais.
O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 com o objetivo de incentivar a pesquisa no Brasil. É promovido pelo Grupo Gerdau, CNPq e Fundação Roberto Marinho. Este ano, as inscrições podem ser feitas até 8 de agosto pela internet ou pelos correios. O regulamento e a ficha de inscrição estão em www.jovemcientista.cnpq.br.
O prêmio tem cinco categorias: Graduado, Estudante de Ensino Superior, Estudante de Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional. Haverá ainda uma Menção Honrosa para um pesquisador doutor com trabalho de destaque na temática do concurso.
Neste ano, os graduados e estudantes de nível superior poderão enfocar a educação como mecanismo redutor das desigualdades sociais, com mecanismos de inclusão social (tecnologia digital, educação empreendedora, acessibilidade e mobilidade social); popularização da ciência, tecnologia e inovação; o papel da educação na superação da violência; a educação como instrumento do antidesperdício de energia; energia como fator de segurança; conservação da energia elétrica fomentando a criação de emprego. Para os estudantes de ensino médio, os temas podem ser educação e desigualdades sociais; mecanismos de inclusão; popularização da Ciência, tecnologia e inovação; educação e superação da violência; educação, ambiente e saúde.
CNPq lança na Universidade Estadual de Maringá o Prêmio Jovem Cientista
É a primeira vez que acontece o lançamento regional da premiação e Maringá foi a cidade escolhida para sediar o evento no Sul do País
Publicação
06/06/2008 - 16:54
06/06/2008 - 16:54
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