Pelo terceiro ano consecutivo, as ações ordinárias e preferenciais da Copel irão compor e integrar o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo, o principal centro financeiro de valores mobiliários da América do Sul.
O ISE é uma carteira de ações formada exclusivamente por papéis de companhias que, na avaliação de analistas da própria Bolsa, mostram-se comprometidas com os princípios da sustentabilidade, ou seja, pautam suas atividades pelos preceitos da responsabilidade social, equilíbrio ambiental, ética empresarial e transparência contábil.
O grupo das empresas formadoras do ISE é revisto a cada 12 meses e pode ser modificado com base na avaliação de informações prestadas num questionário. A Copel integra o Índice desde a sua criação, no final de 2005.
GRUPO EXCLUSIVO - “Fazer parte do ISE é formar num grupo muito exclusivo e especial de empresas que são lucrativas e bem gerenciadas mas, ao mesmo tempo, que têm consciência do importante papel social e ambiental que devem desempenhar na sua comunidade”, interpreta Paulo Roberto Trompczynski, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Copel.
Estar nessa seleção de companhias também é muito importante sob o ponto de vista do investidor, avalia o diretor. “O mercado financeiro amadureceu muito e firmou conceitos como o de preferir orientar as aplicações para empresas que, além de boas e rentáveis, sejam boas para o ecossistema e façam o bem para a coletividade”.
Segundo Trompczynski, a manutenção da Copel no grupo que formará o ISE até o final de 2008 significa “o reconhecimento e a chancela da Bovespa, sinalizando ao investidor que comprar ações da Copel é, mais que um bom negócio para o bolso, um bom negócio para a consciência e também para o coração”. Pelos próximos 12 meses, formarão o ISE, a “cesta de boas ações” da Bovespa, 32 empresas de 13 setores de atividades.
Para ser incluída no ISE, a companhia precisa ter sido uma das 150 que mais tiveram ações negociadas nos pregões daquela Bolsa durante o ano, ter sido negociada em pelo menos metade desses pregões e também atender aos critérios de sustentabilidade do questionário que é preenchido anualmente.
RETORNO SOCIAL - Para Trompczynski, aos investidores já não basta que a empresa seja sólida e lucrativa: ela precisa ser boa em muitos outros aspectos. “A tendência do mercado é associar aos critérios tradicionais de avaliação, expostos nos balanços contábeis, o retorno social que uma empresa possa dar à coletividade onde ela está inserida”, interpreta. “É necessário conciliar lucratividade com sustentabilidade e isso a Copel tem conseguido fazer, graças, sobretudo, às diretrizes estabelecidas pelo governador Roberto Requião”.
Na avaliação do diretor, nenhuma empresa pode almejar crescer em detrimento da sociedade. “É preciso praticar a justiça social e crescer junto com a coletividade, repartindo com ela os benefícios desse crescimento”.
PRÊMIO - Paulo Trompczynski também informa que a Copel acaba de ser admitida como empresa associada do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável – CEBDS, entidade criada há dez anos com o propósito de incentivar e fomentar dentro do empresariado nacional a formação de uma consciência voltada à sustentabilidade e ações nas suas três dimensões: econômica, social e ambiental.
“Merecem destaque, ainda, recentes premiações recebidas pela Copel em levantamento feito pela Fesp – Fundação de Estudos Sociais do Paraná, em parceria com o jornal Indústria & Comércio e outras instituições especializadas”, sublinha o diretor de Finanças da empresa. A Copel recebeu prêmios pelo maior lucro líquido, maior receita operacional líquida, maior empresa da área de energia e derivados, segundo maior patrimônio líquido e segundo lugar em ativos totais entre as sociedades anônimas paranaenses, além do prêmio de melhor balanço social e ambiental.