Bovespa confirma ações da Copel no índice de sustentabilidade de 2011

Carteira de ações das empresas sustentáveis mantém participação da Copel
Publicação
25/11/2010 - 19:00
Editoria

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As ações da Copel continuarão integrando a carteira das empresas sustentáveis da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) no próximo ano.
O anúncio das empresas cujas ações irão compor o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da casa por um ano a contar do dia 1o de janeiro de 2011 foi feito nesta quarta-feira (25), na capital paulista.
O ISE foi criado no fim de 2005 e é formado por ações de companhias reconhecidamente comprometidas com os princípios da sustentabilidade, que englobam responsabilidade social, cuidados com o meio ambiente, ética empresarial e transparência contábil, entre outras dimensões. A composição da carteira tem validade de um ano, quando uma nova avaliação do desempenho social das empresas de capital aberto é realizada.
A carteira do ISE com validade para todo o ano de 2011 será composta por 47 tipos de ações, que representam frações do capital de 38 empresas que atuam em 18 diferentes setores da economia. O valor de mercado conjunto dessas empresas chega à cifra de R$ 1 trilhão e 170 bilhões.
A manutenção das ações da Copel no nicho das companhias abertas brasileiras efetivamente comprometidas com a sustentabilidade foi saudada por Raul Munhoz Neto, presidente interino da Copel, como “a continuidade de um bem sucedido trabalho que teve no falecido presidente Ronald Ravedutti um grande incentivador”. Segundo Munhoz, o comprometimento de Ravedutti com essa causa era tão intenso que ele contagiava a todos com o seu entusiasmo. “Acho uma pena ele não estar mais aqui para compartilhar conosco a alegria dessa boa notícia”.
IMPORTÂNCIA - A confirmação da permanência da Copel no grupo de empresas diferenciadas que compõem o ISE tem um grande significado estratégico no posicionamento da Companhia perante o mercado de investimentos, como avalia Raul Munhoz Neto. “Há muito tempo, os investidores vêm deixando claro que preferem aplicar seus recursos em empresas comprometidas com princípios elevados e valores éticos inquestionáveis”, argumenta. “Participar do ISE é, em síntese, ter o aval e a chancela do maior centro financeiro do Brasil, além de ser um importante indicador para a empresa no balizamento de seus projetos voltados à excelência em sustentabilidade".
Para Munhoz, aos investidores não basta que a empresa seja sólida e lucrativa, apenas: ela precisa ser igualmente boa em diversos outros aspectos. "A tendência do mercado é associar aos critérios tradicionais de avaliação, que são os números expostos nos seus balanços contábeis, o retorno social que uma empresa possa dar à coletividade onde ela está inserida", interpreta. "É necessário conciliar lucratividade com sustentabilidade – e isso a Copel tem conseguido fazer”.