Blitz do Detran orientam mais de 3 mil condutores no Litoral

Os veranistas das praias de Matinhos e Caiobá receberam a abordagem no calcadão, nas praias e nas ruas do município
Publicação
12/12/2010 - 17:40
Editoria
Mais de 3 mil motoristas foram abordados nas blitzes educativas, promovidas pelo Detran/PR no primeiro fim de semana (11 e 12) da Operação Viva o Verão. Os veranistas das praias de Matinhos e Caiobá receberam a abordagem no calcadão, nas praias e nas ruas do município. Alguns motorista que passavam sem o cinto de segurança, ou transportando passageiros acima do limite do veículo receberam orientações de segurança no trânsito.
Durante a ação foram entregues folhetos educativos para os adultos e crianças. O diretor-geral do Detran, coronel David Antônio Pancotti, alerta os condutores que a temporada de lazer nas praias também deve acontecer com respeito as normas de trânsito. “Durante o verão alguns motoristas costumam deixar de lado as regras de trânsito, além de abusar da bebida. Isto colabora para que os acidentes de trânsito ocorram e estraguem com o verão de muitos”.
Muitas pessoas apoiaram a iniciativa e acham que essas ações devem continuar acontecendo, é o caso da bióloga Jackeline Munhoz (46), que ressalta que as pessoas vêm à praia e esquecem as leis de trânsito. “É comum ver motoristas bebendo e depois sair dirigindo, principalmente quando acontece eventos no litoral, essas blitze são importante no sentido de reeducar esses motoristas”, afirmou.
Entre as reclamações daqueles que respeitam a lei está o excesso de consumo de álcool. Os advogados Reinaldo Aronies (33) e Fabiula Ferstemberg (33) afirmam que percebem muitos veranistas consumindo bebidas alcoólicas na areia da praia e depois pegam o carro para ir embora. “O pessoal esquece que a lei vale em todos os lugares e abusam disso na praia”.
No entanto, alguns condutores já aprenderam que o importante é zelar pela segurança familiar, exemplo seguido e incentivado pela bancária Daiane de Souza (24). Ela conta que assim que comprou um carro já foi em busca da cadeirinha de segurança, para seu filho Nathan, de seis anos. “Ele é um criança grande para sua idade, mesmo assim o cinto não se ajusta ao seu tamanho, então comprei a cadeirinha, pois acho que não é somente uma questão de cumprimento à lei, mas de amor ao meu filho, afinal a segurança dele está em primeiro lugar”, comentou.

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