Uma das obras do Governo atual e que vai marcar a atual e favorecer as futuras gerações do Paraná é o projeto Biblioteca Cidadã. Os livros, aliados às novas tecnologias eletrônicas e digitais, estimulam a imaginação, fazem sonhar, difundem e aprimoram o conhecimento, colocam o mundo ao alcance de cada cidadão. Transmitem fatos, idéias, acontecimentos históricos, descobertas, tratados, códigos ou apenas entretenimento. Este conjunto de recursos pode modificar uma sociedade. O projeto inovador lançado pelo Governo Roberto Requião já entregou 70 bibliotecas e 31 estão prontas para a inauguração. Mais 44 se encontram em construção, em diferentes etapas, além de 44 já aprovadas, num total de 155 unidades. A proposta prevê a entrega de 300 até o final de 2010, num investimento de mais de R$ 93 milhões. Ao todo, 600 mil livros já fazem parte do acervo público de obras escritas espalhadas por todas as regiões do estado. A Biblioteca Cidadã foi criada em 2004 pela Secretaria de Estado da Cultura e é hoje o maior projeto de construção de bibliotecas públicas já realizado no Brasil. O objetivo é oferecer às regiões mais carentes do território paranaense um equipamento cultural que promova a democratização do conhecimento pelo valioso acervo de livros e também pela inclusão digital, por meio de telecentros. Para que a Biblioteca Cidadã seja uma realidade nos municípios mais carentes do Estado, o Governo constrói um prédio de 184 metros quadrados, em terreno oferecido pela prefeitura de cada cidade atendida. O treinamento dos funcionários municipais que já atuam ou vão atuar nesses espaços é feito pela Biblioteca Pública do Paraná. Essa ação estreita, ainda mais, a parceria entre as estruturas públicas estadual e municipal. O orçamento previsto para cada biblioteca completa (edificação, acervo, equipamento e treinamento de pessoal) é de R$ 312 mil. A edificação, depois de pronta, reúne cultura e tecnologia e concentra, no mesmo espaço, acervo inicial de dois mil livros que engloba todos os gêneros literários, com obras de grandes autores da literatura nacional e estrangeira. Só como exemplo, quase todas as obras de Vinicius de Moraes, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Pablo Neruda, entre outros poetas, podem ser lidas pelos frequentadores das bibliotecas cidadãs. A relação de romancistas também é especial, com a coleção completa de Jorge Amado, Gabriel Garcia Márquez, Thomas Mann, Rubem Fonseca, Chico Buarque, Ruy Castro e muitos outros. Outra parcela de livros conta biografias de pessoas famosas. Da literatura infanto-juvenil constam todos os livros de Monteiro Lobato, uma coleção significativa da escritora Ruth Rocha e até as aventuras de Asterix, personagem famoso da dupla de desenhistas franceses René Goscinny e Albert Uderzo. A Biblioteca Cidadã possui salão comunitário, um telecentro equipado com cinco computadores que dão acesso à Internet, espaço cívico e de recreação. O local estimula ainda a valorização cultural da região, com a pintura por artistas locais de um painel na entrada principal. O projeto também prevê o plantio de uma ou mais árvores nativas no terreno. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, reconheceu a importância do projeto Biblioteca Cidadã. A secretária Vera Mussi conta que o projeto já deu frutos e recebe pedidos de informações de vários estados brasileiros. No Viva o Verão realizado pelo Governo do Estado no início do ano foi lançado o projeto Biblioteca na Areia, no qual ficou evidenciado mais uma vez que é grande o interesse das pessoas pela leitura, e o Governo do Estado está criando as condições para que faixas cada vez maiores da população tenham acesso ao livro. (*) Waldyr Pugliesi é deputado estadual, líder do PMDB na Assembleia Legislativa e presidente do Diretório Estadual do PMDB (www.waldyrpugliesi.com.br – e-mail waldyr@waldyrpugliesi.com.br)