O Banco do Brasil está preparando, para entrar em vigor em novembro, um pacote de serviços para atender às necessidades específicas do funcionalismo público estadual do Paraná. Para isso, o banco vai suspender, neste mês, a cobrança de tarifas das contas dos servidores estaduais. De acordo com a Superintendência do Banco do Brasil no Paraná, o pacote de serviços e benefícios que está sendo elaborado terá custos adequados “às necessidades e demandas individuais, podendo, inclusive, o servidor ficar isento”. Só em novembro, quando entrar em vigor o pacote e as novas opções a serem oferecidas nesse pacote, é que o Banco do Brasil voltará a debitar as tarifas das contas do funcionalismo. DECISÃO - Atualmente, cerca de 120 mil servidores (todos da ativa), de órgãos da administração direta, têm seus salários pagos pelo Banco do Brasil – os demais órgãos e os aposentados e pensionistas têm contas na Caixa Econômica Federal. A revisão do relacionamento entre o Banco do Brasil e o servidor público estadual foi decidida no último dia 25, durante encontro entre o governador Roberto Requião e o presidente do Banco do Brasil, Antônio de Lima Neto. Desde então, já ocorreram duas reuniões (na quarta-feira, 24, e na segunda-feira, dia 1º), entre a Superintendência do banco no Paraná e a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, para definir e viabilizar alterações. BANCOS PÚBLICOS - As contas do Estado, que até 2005 estavam com o Banco Itaú, foram transferidas a partir de novembro daquele ano para o Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal. Com a medida, o Governo do Paraná segue a premissa constitucional de manter recursos públicos movimentados por instituições financeiras públicas. A migração trouxe ainda uma série de vantagens para o Estado. Só por parte do Banco do Brasil, são investimentos de R$ 1 bilhão na agricultura familiar e R$ 1,3 bilhão em projetos especiais do agronegócio paranaense, além da ampliação no número de pontos de atendimento do banco em todo o Estado, para mais de 330 municípios.