O combate ao desperdício de alimentos ganhou importante ferramenta, nesta sexta-feira (11), com a inauguração do Banco de Alimentos de Londrina. A estrutura é resultado de convênio firmado entre o Governo do Paraná, através da Central de Abastecimento (Ceasa), e o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O governador Orlando Pessuti, a ministra do Desenvolvimento e Combate à Fome, Márcia Lopes, o secretário de Agricultura, Erikson Chandoha, e o prefeito de Londrina, Barbosa Neto, participaram da solenidade de inauguração.
O investimento para a criação da unidade de Londrina foi de R$ 281 mil, entre construção e colocação de equipamentos. Outras três unidades estão previstas para Maringá, Cascavel e Curitiba, com repasse de R$ 559 mil do MDS e contrapartida de R$ 269 mil do governo estadual para as quatro unidades.
O diretor técnico da Ceasa de Londrina, Marcos Andersen, explicou que o banco de alimentos funcionará como central de arrecadação, processamento e distribuição de alimentos que não têm condições de ser comercializados, mas que podem ser aproveitados para consumo. Estes produtos são doados por produtores e comerciantes e, no Banco de Alimentos, passam por um processo de seleção e processamento, quando necessário.
Depois, estes produtos são encaminhados para entidades assistenciais como forma de complementação das refeições diárias da população de baixa renda. Atualmente, 66 instituições estão cadastradas na Ceasa de Londrina para receber estes alimentos, público aproximado de 20 mil pessoas.
CAPACIDADE – O Banco de Alimentos tem capacidade para processar 50 toneladas de alimentos por mês. De acordo com a nutricionista Daniela Carvalho, que trabalha na unidade, todos os produtos distribuídos saem de lá minimamente processados, embalados e com todas as informações nutricionais necessárias.
Além de Daniela, outras duas nutricionistas e duas estagiárias de Nutrição trabalham com as entidades assistenciais dando orientações e dicas para melhor aproveitamento dos produtos. A Pastoral da Criança é uma das instituições que trabalha junto ao Banco de Alimentos para fazer o direcionamento das doações. Segundo a coordenadora da cozinha da Pastoral no Norte do Paraná, Maria das Graças Andrade Sampaio, além de receber os alimentos, as pessoas ainda são orientadas sobre como produzi-los de forma que possam extrair ao máximo os nutrientes.
ADUBO – O secretário de Agricultura, Erikson Chandoha, disse que o objetivo, com esta nova estrutura, é reduzir o desperdício de alimentos próximo de zero. Entretanto, o que não puder ser aproveitado passará por um processo de compostagem e será transformado em adubo orgânico, que voltará aos produtores rurais. “Dessa forma, fechamos todas as etapas da cadeia produtiva com o mínimo de desperdício”, explicou.
Para o governador Orlando Pessuti, a criação do Banco de Alimentos de Londrina representa o compromisso de um governo voltado para as questões sociais e que utiliza todos os recursos existentes de forma racional. “Não podemos permitir alimentos que podem ser aproveitados sejam descartados. Isso é um ato de irresponsabilidade administrativa”, enfatizou.
FOME – A ministra Márcia Lopes lembrou que a fome é um problema histórico no Brasil e que o governo federal vem desenvolvendo vários instrumentos, dentro do Programa Fome Zero, para mudar este quadro. “O Banco de Alimentos é um lugar onde podemos arrecadar produtos alimentícios, repassar às populações carentes e lutar contra o desperdício”, comentou.
O Banco de Alimentos de Londrina vai integrar a rede de equipamentos públicos de Segurança Alimentar do MDS em funcionamento. No Paraná esta rede é formada por quatro restaurantes populares, três Bancos de Alimentos e 131 cozinhas comunitárias.
Em todo Brasil existem hoje 104 Bancos de Alimentos, localizados em 102 municípios de 19 estados. Destes, 62 já estão em funcionamento e 42 já receberam recursos e estão em fase de construção.
O investimento para a criação da unidade de Londrina foi de R$ 281 mil, entre construção e colocação de equipamentos. Outras três unidades estão previstas para Maringá, Cascavel e Curitiba, com repasse de R$ 559 mil do MDS e contrapartida de R$ 269 mil do governo estadual para as quatro unidades.
O diretor técnico da Ceasa de Londrina, Marcos Andersen, explicou que o banco de alimentos funcionará como central de arrecadação, processamento e distribuição de alimentos que não têm condições de ser comercializados, mas que podem ser aproveitados para consumo. Estes produtos são doados por produtores e comerciantes e, no Banco de Alimentos, passam por um processo de seleção e processamento, quando necessário.
Depois, estes produtos são encaminhados para entidades assistenciais como forma de complementação das refeições diárias da população de baixa renda. Atualmente, 66 instituições estão cadastradas na Ceasa de Londrina para receber estes alimentos, público aproximado de 20 mil pessoas.
CAPACIDADE – O Banco de Alimentos tem capacidade para processar 50 toneladas de alimentos por mês. De acordo com a nutricionista Daniela Carvalho, que trabalha na unidade, todos os produtos distribuídos saem de lá minimamente processados, embalados e com todas as informações nutricionais necessárias.
Além de Daniela, outras duas nutricionistas e duas estagiárias de Nutrição trabalham com as entidades assistenciais dando orientações e dicas para melhor aproveitamento dos produtos. A Pastoral da Criança é uma das instituições que trabalha junto ao Banco de Alimentos para fazer o direcionamento das doações. Segundo a coordenadora da cozinha da Pastoral no Norte do Paraná, Maria das Graças Andrade Sampaio, além de receber os alimentos, as pessoas ainda são orientadas sobre como produzi-los de forma que possam extrair ao máximo os nutrientes.
ADUBO – O secretário de Agricultura, Erikson Chandoha, disse que o objetivo, com esta nova estrutura, é reduzir o desperdício de alimentos próximo de zero. Entretanto, o que não puder ser aproveitado passará por um processo de compostagem e será transformado em adubo orgânico, que voltará aos produtores rurais. “Dessa forma, fechamos todas as etapas da cadeia produtiva com o mínimo de desperdício”, explicou.
Para o governador Orlando Pessuti, a criação do Banco de Alimentos de Londrina representa o compromisso de um governo voltado para as questões sociais e que utiliza todos os recursos existentes de forma racional. “Não podemos permitir alimentos que podem ser aproveitados sejam descartados. Isso é um ato de irresponsabilidade administrativa”, enfatizou.
FOME – A ministra Márcia Lopes lembrou que a fome é um problema histórico no Brasil e que o governo federal vem desenvolvendo vários instrumentos, dentro do Programa Fome Zero, para mudar este quadro. “O Banco de Alimentos é um lugar onde podemos arrecadar produtos alimentícios, repassar às populações carentes e lutar contra o desperdício”, comentou.
O Banco de Alimentos de Londrina vai integrar a rede de equipamentos públicos de Segurança Alimentar do MDS em funcionamento. No Paraná esta rede é formada por quatro restaurantes populares, três Bancos de Alimentos e 131 cozinhas comunitárias.
Em todo Brasil existem hoje 104 Bancos de Alimentos, localizados em 102 municípios de 19 estados. Destes, 62 já estão em funcionamento e 42 já receberam recursos e estão em fase de construção.
