Os parlamentares que representam o Paraná no Congresso Nacional vão se reunir nesta segunda-feira (dia 22) em Curitiba, na sede da Copel, para conhecer e discutir detalhes de dois assuntos classificados pelo presidente da Companhia, Ronald Ravedutti, como “de vital importância” para o futuro da empresa. A convocação para a reunião é do coordenador da bancada federal paranaense, deputado Alex Canziani.
Estarão em pauta os pleitos que tratam da renovação das concessões de usinas, instalações de transmissão e das distribuidoras de energia elétrica – entre elas, a da Copel Distribuição – que expiram em 2015, e a revogação ou exclusão das estatais do setor elétrico de resoluções do Banco Central que proíbem os bancos, em especial o BNDES, de contratar financiamentos ou empréstimos junto a instituições vinculadas ao poder público.
Um terceiro assunto diz respeito ao enquadramento do Lactec num mecanismo de incentivo ao desenvolvimento tecnológico estabelecido pelo Governo Federal, que poderá custear os investimentos necessários à modernização dos aparelhos e equipamentos utilizados pela instituição. O superintendente do Lactec, Newton Pohl Ribas, vai expor e detalhar o tema aos parlamentares.
CONCESSÃO - Segundo Ronald Ravedutti, o encaminhamento dos dois temas propostos pela Copel para análise das bancadas paranaenses no Senado e na Câmara Federal é de extremo interesse da Copel e ambos têm extrema urgência. “A renovação das concessões, especialmente a da nossa distribuidora, é fundamental para o interesse público e crucial para a subsistência da Copel como empresa integrada de energia”, explica ele. “Quanto mais o tempo passa sem que se defina como ficarão essas concessões, mais cresce a incerteza entre os investidores e entre as instituições financeiras, que tendem a elevar ainda mais os custos de captação de recursos, qualquer que seja a modalidade”.
Quanto ao impedimento de estatais acessarem linhas de crédito no mercado, como as oferecidas pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o presidente da Copel é enfático ao propor mudanças. “No que diz respeito às estatais do setor elétrico, essa prática não tem mais razão para continuar existindo”, disse, aludindo à decisão do Conselho Monetário Nacional, operacionalizada por resoluções do Banco Central, que proibiu os bancos e demais instituições de financiar ou emprestar dinheiro a empresas e organismos vinculados à administração pública.
Para Ravedutti, essa restrição, no caso das estatais do setor elétrico, só serve para colocá-las em situação de desvantagem na competição com as empresas privadas. “Acho que é um contrasenso um banco estatal como o BNDES, por exemplo, poder financiar com dinheiro público e barato as empresas privadas, mesmo as estrangeiras, enquanto nega as mesmas condições às empresas estatais”, reclama. “Não há isonomia no tratamento”.
Estarão em pauta os pleitos que tratam da renovação das concessões de usinas, instalações de transmissão e das distribuidoras de energia elétrica – entre elas, a da Copel Distribuição – que expiram em 2015, e a revogação ou exclusão das estatais do setor elétrico de resoluções do Banco Central que proíbem os bancos, em especial o BNDES, de contratar financiamentos ou empréstimos junto a instituições vinculadas ao poder público.
Um terceiro assunto diz respeito ao enquadramento do Lactec num mecanismo de incentivo ao desenvolvimento tecnológico estabelecido pelo Governo Federal, que poderá custear os investimentos necessários à modernização dos aparelhos e equipamentos utilizados pela instituição. O superintendente do Lactec, Newton Pohl Ribas, vai expor e detalhar o tema aos parlamentares.
CONCESSÃO - Segundo Ronald Ravedutti, o encaminhamento dos dois temas propostos pela Copel para análise das bancadas paranaenses no Senado e na Câmara Federal é de extremo interesse da Copel e ambos têm extrema urgência. “A renovação das concessões, especialmente a da nossa distribuidora, é fundamental para o interesse público e crucial para a subsistência da Copel como empresa integrada de energia”, explica ele. “Quanto mais o tempo passa sem que se defina como ficarão essas concessões, mais cresce a incerteza entre os investidores e entre as instituições financeiras, que tendem a elevar ainda mais os custos de captação de recursos, qualquer que seja a modalidade”.
Quanto ao impedimento de estatais acessarem linhas de crédito no mercado, como as oferecidas pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o presidente da Copel é enfático ao propor mudanças. “No que diz respeito às estatais do setor elétrico, essa prática não tem mais razão para continuar existindo”, disse, aludindo à decisão do Conselho Monetário Nacional, operacionalizada por resoluções do Banco Central, que proibiu os bancos e demais instituições de financiar ou emprestar dinheiro a empresas e organismos vinculados à administração pública.
Para Ravedutti, essa restrição, no caso das estatais do setor elétrico, só serve para colocá-las em situação de desvantagem na competição com as empresas privadas. “Acho que é um contrasenso um banco estatal como o BNDES, por exemplo, poder financiar com dinheiro público e barato as empresas privadas, mesmo as estrangeiras, enquanto nega as mesmas condições às empresas estatais”, reclama. “Não há isonomia no tratamento”.