Os ares de Curitiba serão cortados pelo balão de 41 metros de altura do solzinho Cauê, mascote do Rio 2007, na passagem da Tocha do Pan-Amaricano pela capital paranaense, dia 3 de julho. Das 52 cidades no roteiro da tocha, incluindo Foz do Iguaçu, dia 30 de junho, apenas 16 receberão o balão. Produzido pelo Ministério do Esporte para promover o Pan do Rio, o balão realizará pequenos vôos em cada uma das 16 cidades (Foz não está no roteiro) e ficará no Rio de Janeiro até o final do Parapan.
É o maior balão já produzido na América Latina para fins promocionais.
Estudantes da rede pública, integrantes de programas sociais como o Segundo Tempo, personalidades locais e jornalistas poderão sobrevoar as cidades no balão. Cada passeio aéreo terá duração de cinco minutos e atenderá duas pessoas por vez. Os 40 metros de altura equivalem a um prédio de 12 andares. O balão poderá ser visto num raio de cinco quilômetros, se as condições de visibilidade estiverem boas.
O balão voa preso a cordas, o que garante segurança total aos passageiros e uma subida suave, que dura entre 10 e 20 segundos de acordo com a altura escolhida. Mas só sobe ao céu se as condições climáticas permitirem. O roteiro selecionado, além de contemplar todas as regiões do Brasil, proporciona a aparição do balão em períodos regulares até sua chegada ao Rio de Janeiro, onde permanecerá durante a realização dos Jogos.
As 16 cidades escolhidas são: Santa Cruz Cabrália (5/6), Belo Horizonte (7/6), Salvador (9/6), Brasília (11/6), Recife (12/6), Fortaleza (16/6), São Luis (19/6), Manaus (23/6), Cuiabá (26/6), Porto Alegre (29/6), Florianópolis (1º/7), Curitiba (3/7), São Paulo (8/7), Nova Iguaçu (10/7), Niterói (12/7) e Rio de Janeiro (13/7).
O primeiro paranaense a participar do Revezamento da Tocha dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, que começou nessa terça-feira (5/6), em Porto Seguro, na Bahia, foi o diretor-presidente da Paraná Esporte e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Gestores Estaduais de Esporte e Lazer, Ricardo Gomyde. Convidado pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, Gomyde até viajou com a comitiva oficial para buscar a Chama Olímpica no México, no início da semana. A Chama foi acesa nas pirâmides de Chiche-Itzá, na segunda-feira (4).
Em solo brasileiro, uma multidão aguardava o desembarque do fogo simbólico. A comitiva foi recepcionada pelo governador da Bahia, Jaques Wagner; pelo secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos; e pelos prefeitos de Santa Cruz Cabrália, José Ubaldino Alves Pinto, e de Porto Seguro, Jânio Natal, entre outras autoridades estaduais, municipais e parlamentares. Do aeroporto de Porto Seguro, a chama foi escoltada por 20 quilômetros até Cruz Vermelha, em Cabrália. Às 13 horas, no mesmo local onde foi rezada a primeira missa do Brasil, a tocha dos jogos Pan-Americanos foi acesa na presença de milhares de pessoas, entre elas, Bernard Rajzman e Giovane Gávio (ambos do vôlei), Rogério Sampaio (judô) e Djan Madruga (natação), o atual secretário de Esporte do Alto Rendimento, do Ministério do Esporte.
Durante a cerimônia Margareth Menezes cantou o Hino Nacional. Depois foi a vez do Coral Uirapuru, composto por 25 crianças, cantar o Hino de Cabrália. Os votos de boa sorte à realização dos jogos também foram desejados por meio de rituais pataxós, encenados por 50 índios. Após a cerimônia de acendimento da tocha, ela foi entregue ao ex-atleta Wilson Gomes Carneiro, de 77 anos, primeiro medalhista individual brasileiro em Pan-Americano. O segundo condutor foi o ex-jogador de vôlei Giovane Gavio. Nesta quarta-feira (6), a tocha chega a Goiânia, em Goiás.