O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão promoveram recentemente, em Campo Mourão, no noroeste do Estado, uma rodada de negócios com a participação de um auditório lotado por quase uma centena de empresários locais interessados na obtenção de linhas de financiamento de longo prazo, com taxas de juros reduzidas. Foi a 11ª rodada de negócios realizada dentro do programa SuperAção, criado no primeiro semestre deste ano para aproximar ainda mais o banco de seus clientes.
No dia 20, foi realizada a etapa de Maringá, também mais com mais de cem empresários participantes e, na tarde do dia 21, a etapa de Ivaiporã. No total, até aqui, o programa já contabilizou o envolvimento de mais de 1.050 empresários em rodadas de negócios realizadas em Ponta Grossa, Cascavel, Londrina, Curitiba, Campo Grande (MS), Dourados (MS), Três Lagoas (MS) e Foz do Iguaçu. Com novas etapas previstas para as cidades de Cornélio Procópio, Cianorte, Paranavaí, Umuarama, Francisco Beltrão e Pato Branco, o BRDE tem como meta de chegar perto de 2 mil empresários.
O programa tem atingido principalmente uma faixa de novos empresários que começaram a fazer sucesso nos últimos anos e ainda não tiveram acesso aos financiamentos do banco, o que ajudou, por exemplo, a fazer com que as linhas específicas para às micro, pequenas e médias empresas destinadas a investimentos fixos para ampliação e modernização tivessem crescimento de 72% até setembro deste ano. Só para esta faixa do mercado, a agência de Curitiba possui cerca de R$ 250 milhões disponíveis para financiamentos.
Estes eventos têm sido realizados em parceria com as associações comerciais locais e as cooperativas de crédito Siccob e Sicredi, com as quais o banco mantêm convênio há algum tempo para dar capilaridade às suas ações porque só possui agências nas capitais dos estados. “Esta parceria é muito importante para que o BRDE possa alcançar a meta de liberar financiamentos de R$ 600 milhões neste segundo semestre, somente no Paraná”, diz o presidente da instituição, o economista José Moraes Neto.
O diretor administrativo e financeiro do Sicoob Metropolitano, José Maria Bueno Filho afirmou que este tipo de evento é um instrumento de negócio importante porque serve para informar os empreendedores sobre as melhores condições que existem no mercado para a obtenção de financiamentos de longo prazo, fundamentais para a estratégia de crescimento das empresas”. Para ele, “todos ganham com esta parceria: o Sicoob, o BRDE e os empresários”. O presidente da ACicam, Nelson José Botega, lembrou que Campo Mourão passa por um momento de acelerado desenvolvimento econômico e que “as linhas de financiamento com juros baixos como as do BRDE são essenciais para que os empresários possam aproveitar as oportunidades que estão surgindo”.
PROJETOS DE EXPANSÃO - O presidente do BRDE, José Moraes Neto diz que, num cenário de estabilidade econômica, o crédito de longo prazo tornou-se fundamental para que projetos de crescimento e expansão tenham sucesso: “Até alguns anos, havia uma cultura em que permeava o receio do empresário de tomar empréstimos de longo prazo por causa das incertezas sobre o que viria pela frente. Hoje, com a estabilidade econômica, este tipo de financiamento tornou-se fundamental para qualquer estratégia de crescimento empresarial porque, contando com isso, o empreendedor não necessita utilizar de recursos próprios para realizar projetos de ampliação, implantação de novas tecnologias ou reformas. Assim, ele pode guardar estes recursos para efeito de manutenção de um bom nível capital de giro”, argumentou. Anos atrás, o que ocorria, segundo Moraes Neto, era uma situação em que o empresário utilizava recursos próprios nas etapas de expansão do seu negócio e, quando necessitava de capital de giro, tinha de recorrer a linhas emergenciais de alto custo, com risco de comprometimento do negócio.
A grande atração das rodada de negócios tem sido a linha de financiamento conhecida como PSI (Programa de Sustentação do Investimento), com juros fixos de apenas 5,5% ao ano e dez anos para pagamento, destinado à compra de máquinas e equipamentos nacionais novos. “Sem dúvida, esta é a linha de financiamento com o menor custo que existe atualmente no mercado financeiro”, informa o responsável pelo BRDE no noroeste paranaense, Paulo Ferreira. O técnico do BRDE informou que esta linha tem um prazo de existência porque se trata de um programa do BNDES e que, por isso, o Banco estará aceitando pedidos de financiamento do PSI somente até 31 de janeiro de 2011”. Ele lembrou que a instituição está próxima de completar 50 anos como o maior agente financeiro de desenvolvimento no Sul do País, responsável pela aplicação de recursos na ordem de R$ 65 bilhões neste período.
No dia 20, foi realizada a etapa de Maringá, também mais com mais de cem empresários participantes e, na tarde do dia 21, a etapa de Ivaiporã. No total, até aqui, o programa já contabilizou o envolvimento de mais de 1.050 empresários em rodadas de negócios realizadas em Ponta Grossa, Cascavel, Londrina, Curitiba, Campo Grande (MS), Dourados (MS), Três Lagoas (MS) e Foz do Iguaçu. Com novas etapas previstas para as cidades de Cornélio Procópio, Cianorte, Paranavaí, Umuarama, Francisco Beltrão e Pato Branco, o BRDE tem como meta de chegar perto de 2 mil empresários.
O programa tem atingido principalmente uma faixa de novos empresários que começaram a fazer sucesso nos últimos anos e ainda não tiveram acesso aos financiamentos do banco, o que ajudou, por exemplo, a fazer com que as linhas específicas para às micro, pequenas e médias empresas destinadas a investimentos fixos para ampliação e modernização tivessem crescimento de 72% até setembro deste ano. Só para esta faixa do mercado, a agência de Curitiba possui cerca de R$ 250 milhões disponíveis para financiamentos.
Estes eventos têm sido realizados em parceria com as associações comerciais locais e as cooperativas de crédito Siccob e Sicredi, com as quais o banco mantêm convênio há algum tempo para dar capilaridade às suas ações porque só possui agências nas capitais dos estados. “Esta parceria é muito importante para que o BRDE possa alcançar a meta de liberar financiamentos de R$ 600 milhões neste segundo semestre, somente no Paraná”, diz o presidente da instituição, o economista José Moraes Neto.
O diretor administrativo e financeiro do Sicoob Metropolitano, José Maria Bueno Filho afirmou que este tipo de evento é um instrumento de negócio importante porque serve para informar os empreendedores sobre as melhores condições que existem no mercado para a obtenção de financiamentos de longo prazo, fundamentais para a estratégia de crescimento das empresas”. Para ele, “todos ganham com esta parceria: o Sicoob, o BRDE e os empresários”. O presidente da ACicam, Nelson José Botega, lembrou que Campo Mourão passa por um momento de acelerado desenvolvimento econômico e que “as linhas de financiamento com juros baixos como as do BRDE são essenciais para que os empresários possam aproveitar as oportunidades que estão surgindo”.
PROJETOS DE EXPANSÃO - O presidente do BRDE, José Moraes Neto diz que, num cenário de estabilidade econômica, o crédito de longo prazo tornou-se fundamental para que projetos de crescimento e expansão tenham sucesso: “Até alguns anos, havia uma cultura em que permeava o receio do empresário de tomar empréstimos de longo prazo por causa das incertezas sobre o que viria pela frente. Hoje, com a estabilidade econômica, este tipo de financiamento tornou-se fundamental para qualquer estratégia de crescimento empresarial porque, contando com isso, o empreendedor não necessita utilizar de recursos próprios para realizar projetos de ampliação, implantação de novas tecnologias ou reformas. Assim, ele pode guardar estes recursos para efeito de manutenção de um bom nível capital de giro”, argumentou. Anos atrás, o que ocorria, segundo Moraes Neto, era uma situação em que o empresário utilizava recursos próprios nas etapas de expansão do seu negócio e, quando necessitava de capital de giro, tinha de recorrer a linhas emergenciais de alto custo, com risco de comprometimento do negócio.
A grande atração das rodada de negócios tem sido a linha de financiamento conhecida como PSI (Programa de Sustentação do Investimento), com juros fixos de apenas 5,5% ao ano e dez anos para pagamento, destinado à compra de máquinas e equipamentos nacionais novos. “Sem dúvida, esta é a linha de financiamento com o menor custo que existe atualmente no mercado financeiro”, informa o responsável pelo BRDE no noroeste paranaense, Paulo Ferreira. O técnico do BRDE informou que esta linha tem um prazo de existência porque se trata de um programa do BNDES e que, por isso, o Banco estará aceitando pedidos de financiamento do PSI somente até 31 de janeiro de 2011”. Ele lembrou que a instituição está próxima de completar 50 anos como o maior agente financeiro de desenvolvimento no Sul do País, responsável pela aplicação de recursos na ordem de R$ 65 bilhões neste período.