O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) lançou nesta terça-feira (23) a segunda edição da Operação “Duas Rodas” em Curitiba. O objetivo é fiscalizar os usuários de motocicletas e reduzir ainda mais o número de acidentes com este tipo de veículo na capital, bem como conscientizar os condutores da importância do cumprimento das normas de trânsito, principalmente do uso de equipamentos de proteção como o capacete.
Na ocasião foram divulgados dados referentes a acidentes envolvendo esse tipo de condutor. Em 2010, de janeiro a outubro, foi registrado um óbito a cada seis dias na capital, com uma média de 4,7 ocorrências com mortes por mês. No mesmo período do ano anterior, a média era de 2,5 óbitos/mês.
“Por mais que tenhamos tido uma pequena redução no número de acidentes envolvendo motos, nós tivemos um aumento de 79% no número de óbitos. Isso nos leva a crer que aumentou a imprudência desses condutores”, disse o porta-voz do BPTran, tenente Silvio Cordeiro.
No total, em 2009 foram registradas 24 mortes envolvendo motociclistas, e neste ano o número já chegou aos 43. “Este fato é bastante preocupante e é por isso que nós montamos essa operação para dar um basta nesta situação de imprudência e chamar atenção de todos, seja o motociclista, os familiares de motociclistas, as mães de jovens que passam por aqui e vão levar o recado para o filho se conscientizar. Estamos também trazendo fatos reais para alertar efetivamente qual é a situação que acontece diariamente nas ruas”, destaca Cordeiro.
Banners com histórias e imagens de acidentes reais, atores simulando danos causados por acidentes, e motocicletas danificadas estão sendo expostas em uma praça de grande circulação no centro da capital para chamar a atenção de quem passa pelo local. Nesta quarta-feira (24) as ações continuam nas esquinas de Curitiba e uma simulação de acidentados está prevista na Boca Maldita, a partir das 15h.
“Ao mesmo tempo, nós estamos fazendo em diversos pontos da cidade fiscalizações envolvendo motociclistas. A operação será constante e estaremos verificando todo e qualquer tipo de irregularidade envolvendo motos. Nosso objetivo é orientar e ao mesmo tempo fiscalizar os condutores”, disse Cordeiro.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA - O tenente lembra que o uso de capacete com a viseira abaixada é obrigatório por motociclistas. “Muitas vezes se utiliza o capacete, mas a viseira fica como um enfeite. Neste caso, cabe a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação. Esse item protege o motociclista de todo e qualquer objeto que venha contra o rosto dele”, ressalta.
“O equipamento obrigatório não é somente para ser usado por conta da fiscalização de trânsito, é preciso ter consciência que esses objetos garantem a segurança da vida do motociclista que está em risco”, apontou a coordenadora pedagógica do DETRAN – PR, Noedy Bertazzi.
CONSEQUÊNCIAS – A chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Cajuru, médica Giana Silveira Giostri, ressalta que a partir do ano de 2007 até o momento já foram mais de 7 mil acidentes envolvendo motociclistas. “A maior parte dos acidentados é do sexo masculino e tem idade entre 20 e 30 anos. Esses pacientes não se recuperam rapidamente. Muitos necessitam de cuidados em UTI's e ficam com sequelas”, destaca.
“Mesmo quando o motociclista sai de capacete, de roupa adequada, de cotoveleira, de joelheira, e se acidenta, ele é um elemento muito frágil porque ele não tem segurança do cinto de segurança, por exemplo. Então é preciso que todos os motoristas dirijam com mais prudência, para evitar esses tipos de acidentes”, apela o médico Roberto Sobania, da Sociedade de Ortopedia do Paraná.
Segundo ele, os principais casos de atendimento envolvendo motociclistas são em relação a traumas e escoriações. “Eles estão sujeitos a contusões pequenas, mas também a consequências mais graves como a tetraplegia e a paraplegia”, destacou. “É difícil um paciente que fique sem nenhum tipo de sequela. Essa campanha é essencial para que não aumente mais o número de acidentes”, completa.
Durante toda a semana, serão desenvolvidas atividades em diversos pontos de Curitiba a fim de atingir os objetivos do BPTran. Participam das atividades a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Departamento de Trânsito (Detran), a Secretaria Estadual de Saúde e a Sociedade de Ortopedia do Paraná.
Na ocasião foram divulgados dados referentes a acidentes envolvendo esse tipo de condutor. Em 2010, de janeiro a outubro, foi registrado um óbito a cada seis dias na capital, com uma média de 4,7 ocorrências com mortes por mês. No mesmo período do ano anterior, a média era de 2,5 óbitos/mês.
“Por mais que tenhamos tido uma pequena redução no número de acidentes envolvendo motos, nós tivemos um aumento de 79% no número de óbitos. Isso nos leva a crer que aumentou a imprudência desses condutores”, disse o porta-voz do BPTran, tenente Silvio Cordeiro.
No total, em 2009 foram registradas 24 mortes envolvendo motociclistas, e neste ano o número já chegou aos 43. “Este fato é bastante preocupante e é por isso que nós montamos essa operação para dar um basta nesta situação de imprudência e chamar atenção de todos, seja o motociclista, os familiares de motociclistas, as mães de jovens que passam por aqui e vão levar o recado para o filho se conscientizar. Estamos também trazendo fatos reais para alertar efetivamente qual é a situação que acontece diariamente nas ruas”, destaca Cordeiro.
Banners com histórias e imagens de acidentes reais, atores simulando danos causados por acidentes, e motocicletas danificadas estão sendo expostas em uma praça de grande circulação no centro da capital para chamar a atenção de quem passa pelo local. Nesta quarta-feira (24) as ações continuam nas esquinas de Curitiba e uma simulação de acidentados está prevista na Boca Maldita, a partir das 15h.
“Ao mesmo tempo, nós estamos fazendo em diversos pontos da cidade fiscalizações envolvendo motociclistas. A operação será constante e estaremos verificando todo e qualquer tipo de irregularidade envolvendo motos. Nosso objetivo é orientar e ao mesmo tempo fiscalizar os condutores”, disse Cordeiro.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA - O tenente lembra que o uso de capacete com a viseira abaixada é obrigatório por motociclistas. “Muitas vezes se utiliza o capacete, mas a viseira fica como um enfeite. Neste caso, cabe a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação. Esse item protege o motociclista de todo e qualquer objeto que venha contra o rosto dele”, ressalta.
“O equipamento obrigatório não é somente para ser usado por conta da fiscalização de trânsito, é preciso ter consciência que esses objetos garantem a segurança da vida do motociclista que está em risco”, apontou a coordenadora pedagógica do DETRAN – PR, Noedy Bertazzi.
CONSEQUÊNCIAS – A chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Cajuru, médica Giana Silveira Giostri, ressalta que a partir do ano de 2007 até o momento já foram mais de 7 mil acidentes envolvendo motociclistas. “A maior parte dos acidentados é do sexo masculino e tem idade entre 20 e 30 anos. Esses pacientes não se recuperam rapidamente. Muitos necessitam de cuidados em UTI's e ficam com sequelas”, destaca.
“Mesmo quando o motociclista sai de capacete, de roupa adequada, de cotoveleira, de joelheira, e se acidenta, ele é um elemento muito frágil porque ele não tem segurança do cinto de segurança, por exemplo. Então é preciso que todos os motoristas dirijam com mais prudência, para evitar esses tipos de acidentes”, apela o médico Roberto Sobania, da Sociedade de Ortopedia do Paraná.
Segundo ele, os principais casos de atendimento envolvendo motociclistas são em relação a traumas e escoriações. “Eles estão sujeitos a contusões pequenas, mas também a consequências mais graves como a tetraplegia e a paraplegia”, destacou. “É difícil um paciente que fique sem nenhum tipo de sequela. Essa campanha é essencial para que não aumente mais o número de acidentes”, completa.
Durante toda a semana, serão desenvolvidas atividades em diversos pontos de Curitiba a fim de atingir os objetivos do BPTran. Participam das atividades a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Departamento de Trânsito (Detran), a Secretaria Estadual de Saúde e a Sociedade de Ortopedia do Paraná.