O chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, afirmou que em 24 anos de mandato como deputado estadual nunca viu uma administração estadual conceder um aumento “tão substancial para o quadro próprio do estado (agentes de apoio, execução e profissional)”. Segundo ele, o aumento nominal sobre o menor valor do cargo efetivo foi, na verdade, de 154%. “Como exemplo cito uma funcionária que tem como vencimentos efetivos R$ 411. Ela passará para o vencimento efetivo de R$ 1.004. Isso por que as vantagens transitórias que ela recebia, como o abono de R$ 100 e a gratificação de assiduidade de mais R$ 100 não eram incorporáveis para efeito de aposentadoria. Agora essas incorporações passarão a ser vencimento real”, explicou Caíto Quintana, lembrando que, atualmente, não há servidor estadual que receberá menos de R$ 580. No caso desta funcionária, o aumento nominal foi de 144%. O chefe da Casa Civil destacou ainda o fato de que os aposentados foram os grandes beneficiados com a sistemática de aumento proposta na mensagem enviada à Assembléia Legislativa. “O governo está resgatando a paridade da remuneração dos funcionários da ativa com os inativos e pensionistas. Hoje, tanto um como o outro, passará a receber o mesmo valor.” De acordo com Caíto Quintana, o governo do Paraná está sendo “sensível àqueles que tanto trabalharam pelo estado e merecem se beneficiar”. A secretária da Administração e da Previdência do Paraná, Maria Martha Lunardon, ratificou que o aumento real varia entre 25% e 88%. Mas o aumento no vencimento efetivo, com a incorporação dos abonos, passa mesmo a ser de 154%. “O que para os aposentados é um aumento real. Os inativos levam tudo isso para os seus respectivos aumentos efetivos”, disse. “É mais uma prova de que os servidores estaduais receberão mais do que o valor do salário mínimo regional de R$ 437,80 proposto pelo governo.” Com este aumento serão beneficiados 43.750 servidores do estado e haverá um aumento médio na folha de pagamento do Paraná de R$ 27,1 milhões por mês. “É a valorização do servidor público estadual jamais concedida por qualquer outra administração”, disse Caíto Quintana.