Em sete anos, desde que o governador Roberto Requião foi eleito, a ParanaPrevidência registrou um crescimento de 900% em seus ativos financeiros. Em 2003 os ativos da instituição somavam R$ 400 milhões. Hoje chegam a R$ 4,8 bilhões. De acordo com o diretor-presidente da ParanaPrevidência, desembargador Munir Karam, os ativos são formados por títulos federais, comprados diretamente do Tesouro Nacional, por royalties da Itaipu e pelas contribuições dos servidores. “Por isso a preocupação em bem administrá-lo, com aplicações de rentabilidade, segurança e liquidez”, afirma. “Este resultado é fruto de um trabalho responsável, de um sistema eficiente e auto-sustentável. É a presença reconfortante do estado, que assegura ao servidor e a seus dependentes isonomia, qualidade, padrão de vida e poder aquisitivo”, afirma. Segundo dados da ParanaPrevidência, os ativos financeiros líquidos chegam a R$ 4,8 bilhões. Entre 2007 e 2008 estes ativos líquidos cresceram R$ 817 milhões. Mensalmente a instituição paga mais de R$ 220 milhões em benefícios. Destes, quase R$ 35 milhões são pagos pelo Fundo de Previdência, ou seja, R$ 1,5 milhão por dia útil. O tesouro estadual paga, através do Fundo Financeiro, R$ 190 milhões por mês, mais de R$ 6 milhões por dia útil. Fazendo um balanço dos últimos sete anos, o desembargador destaca a importância da política de investimentos que o Governador Roberto Requião determinou para ParanaPrevidência desde o início de seu governo. “A política determinada pelo governador impede qualquer investimento de risco, e garantem segurança nos nossos investimentos e na aposentadoria dos servidores do estado”, disse Karam. Entre as principais ações neste período, Karam destaca os convênios assinados com o Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Assembléia Legislativa do Estad, que possibilitaram que o Paraná seja o primeiro estado a congregar todo o sistema previdenciário em um único órgão. Hoje a ParanaPrevidência é uma entidade previdenciária gerida e voltada para os seus patrocinadores: Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas. De acordo com o desembargador esta iniciativa do Paraná é um marco na administração estadual e um exemplo para o País e que a unificação do sistema está, inclusive, prevista na Constituição Federal, bem como a gestão por um único órgão. “Nós pretendemos desenvolver um regime moderno, com uma transmissão segura do antigo sistema de repartição e solidariedade para um sistema de contribuição e capitalização”, afirmou. Interiorização – Outro importante programa desenvolvido neste período é a interiorização da ParanaPrevidência que, por meio de convênios com a Secretaria de Estado da Educação e com a Caixa Econômica Federal, está presente em 29 municípios paranaenses. “O atendimento no interior é muito importante para os nossos beneficiários, porque acaba com o deslocamento até Curitiba para resolver pendências que podem ser solucionadas de maneira mais rápida e sem incômodos”, disse Karam. O desembargador destaca ainda o programa de Qualidade de Vida do aposentado, que oferece oficinas de atividades artísticas como pintura, canto e musicoterapia, além de testes de glicemia, vacinas antigripais, controle de freqüência cardíaca e arte e inclusão digital. “É um espaço importante para a integração social, feito com recursos próprios e em parceria com as secretarias da Saúde, da Tecnologia e Ensino Superior, da Especial de Assuntos Estratégicos e a Celepar”. Recadastramento – Munir Karam também ressalta o recadastramento como um dos projetos mais importantes da ParanaPrevidência neste governo. O programa conta com parceria com a Secretaria de Estado da Administração e Previdência que faz o recadastramento dos servidores da ativa, e com a Secretaria da Educação que, através dos Núcleos Regionais de Educação responsável pelo recadastramento dos beneficiários da ParanaPrevidência no interior do estado. Até agora a ParanaPrevidência recadastrou 82 mil beneficiários e a SEAP 99 mil servidores ativos do estado. Ao todo ainda precisam fazer o recadastramentro cerca de 20 mil pessoas que fazem parte do grupo do mês de dezembro, que deve ser finalizado até o próximo dia 31. “O recadastramento é uma mega-operação que permite ter uma base cadastral consistente para os cálculos atuariais, com dados catalogados de forma criteriosa e responsável, projetando uma política de valorização do servidor e conhecendo com exatidão o tamanho do nosso estado”, afirmou o desembargador. Segundo ele, o recadastramento é a via adequada para a instituição de dependentes do servidor, que é pré-requisito para a concessão de qualquer benefício.