Com os recursos que foram repassados na última terça-feira (07) pelo Provopar – Programa do Voluntariado Paranaense - ao Centro de Integração dos Idosos São Vicente de Paula, será iniciada nos próximos dias a implantação de uma panificadora que vai atender 160 idosas e funcionários da instituição, uma das mais tradicionais de Curitiba.
“O Provopar é um parceiro do Centro de Integração e não poderia ficar de fora de um projeto tão importante como este”, disse o padre Pedro Bortolini ao receber da presidente do Provopar, Lucia Arruda, um cheque no valor de R$ 19,9 mil, que será usado para a compra de forno, masseira e outros equipamentos e utensílios da panificadora.
A implantação da panificadora, além de proporcionar melhor qualidade a alimentação das internas oferecendo pães fresquinhos, faz parte da visão terapêutica que é dada a todos os projetos executados no centro de integração. “O nosso objetivo é resgatar a auto-estima de nossas internas, que terão a oportunidade de demonstrar a comunidade que a terceira idade também pode ser auto-sustentável e ao mesmo tempo valorizada através de seu trabalho”, afirmou o padre Pedro.
A panificadora vai permitir a execução do projeto “Pão da Nona”, que tem por objetivo atender a demanda interna e, através de parcerias, fornecer pão e outros produtos para serem revendidos em estabelecimentos comerciais, gerando renda para as internas daquela instituição.
Atividades - Depois de percorrer vários setores do Centro de Integração, inclusive o local onde será instalada a panificadora, Lucia Arruda disse que o Provopar não poderia deixar de atender a reivindicação do Centro de Integração dos Idosos, “que desenvolve um trabalho importante em todos os aspectos, inclusive com os idosos que sofre do ‘mal de Alzheimer’ e que requerem cuidados especiais”.
A doença é um distúrbio irreversível do cérebro, cujas células se deterioram progressivamente provocando o seu envelhecimento e tornando o paciente incapaz de raciocinar, de se comunicar e com dificuldades motoras. A doença diminui ainda a capacidade da pessoa de cuidar de sua higiene e do vestuário. “Daí a importância da atenção e dos cuidados especiais que os funcionários dedicam a essas internas, que fazem exercícios e trabalhos manuais, fugindo de uma vida vegetativa, o que é comum nesse tipo de doença”, concluiu Lucia Arruda.