A presidente do Provopar Ação Social, Lucia Arruda, disse nesta sexta-feira (11) que a equipe do programa “Arte Nossa” não deverá trazer de volta nenhuma das 5 mil peças de 300 artesãos e artistas populares paranaenses que foram levadas para participar da 9ª edição da Fenearte - Feira Nacional de Negócios de Artesanato, no Centro de Convenções de Olinda (PE). A feira termina neste domingo (13). “Vendemos praticamente tudo. Não vamos levar nada de volta. Isto aqui está uma loucura. O nosso artesanato agradou em cheio aos visitantes da feira”, afirmou Lucia Arruda, que esteve em Olinda, onde, além de acompanhar de perto o sucesso de vendas do artesanato paranaense, encontrou com Maria Dorotéia de Aguiar Barros Naddeo, coordenadora-geral do Programa do Artesanato Brasileiro, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo a presidente do Provopar, a coordenadora do programa nacional visitou o estande paranaense e pôde sentir o interesse dos visitantes da feira pelo artesanato do Paraná. “Ao mesmo tempo, fiz um relato de todas as ações do Provopar para incentivar e incrementar a produção de artesanato, bem como do incentivo que estamos dando para as cooperativas de geração de renda. A coordenadora ficou extremamente satisfeita e ficou de, num momento oportuno, visitar o Paraná, para conhecer de perto os nossos programas”, acrescentou Lucia Arruda. A presidente do Provopar revelou ainda que os produtos que mais chamaram a atenção do público foram as geléias, sucos e balas de banana, produzidas em Antonina e Morretes, as mulinhas de madeira do Museu do Tropeiro de Castro, as pessankas, os cataventos e as peças em cerâmicas. “Corremos o risco em não ter nada para vender no último dia da feira, que é domingo”. destacou. A Fenearte é uma das maiores feiras do gênero no país. A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, coordenadora do evento, informa que o local, com 25 mil metros quadrados, estão mais de 600 estandes para expor o trabalho de 3.200 artesãos de 15 estados brasileiros. A feira conta ainda com peças de artesãos da Alemanha, Bolívia, Cuba, Dubai, Egito, Índia, Indonésia, Quênia, Líbano, Paquistão, Peru, Portugal, Senegal, Síria, Tailândia, Tanzânia, Tunísia, Turquia, Uganda e da região da Caxemira. No ano passado, por ocasião da feira, o centro de convenções recebeu 218 mil visitantes e movimentou R$ 18 milhões em negócios. A expectativa para este ano é de um crescimento de público e renda em torno de 10%.