A parceria entre Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) e Embrapa Florestas para incentivar a arborização em pastagens e a integração com a lavoura nas propriedades da agricultura familiar dá resultados positivos em várias regiões do Paraná.
Em Porto Vitória, Sul do Estado, a propriedade do agricultor familiar Arlindo Zamboni é considerada modelo em integração no sistema silvipastoril. A fazenda de Zamboni faz parte de uma rede de propriedades em Porto Vitória em que instituições como Seab, Iapar, Emater, Embrapa Florestas e prefeitura se envolveram para divulgar a tecnologia de arborização de pastagens.
Com isso, o agricultor tem melhor aproveitamento do solo, que se reverte em ganhos de produção e produtividade. Esses fatores levaram o Governo do Paraná a escolher uma propriedade de agricultura familiar do município para torná-la unidade de referência em tecnologia e desenvolvimento sustentável no Sul do Estado.
De acordo com o engenheiro agrônomo Renato Viana, da Seab, a propriedade de Zamboni se destaca também na aplicação das políticas públicas. O agricultor vende parte de sua produção ao Programa de Aquisição de Alimentos, do governo federal. O Programa foi criado para fortalecer a agricultura familiar.
A propriedade de Zamboni é diversificada. Ali, se produz leite, hortaliças agroecológicas e erva mate, além de vinho e mel para o consumo da família. “Além disso, o produtor tem árvores na propriedade, que lhe permitem a exploração da madeira também”, disse o engenheiro.
Segundo Viana, o modelo de tecnologia adotado em Porto Vitória é bem sucedido graças ao envolvimento da prefeitura. Uma lei municipal determina atendimento prioritário, em horas-máquina, às propriedades rurais que aderem ao sistema silvipastoril, agricultura agroecológica e enriquecimento de ervais.
Por isso, recebeu a visita de um grupo de alunos de pós-graduação e graduação da Faculdade de Florestas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O grupo de alunos foi liderado pelo professor Alessandro Angelo Camargo, que defende o ensino e o uso de conceitos da tecnologia aplicados à realidade local. Porto Vitória é um município com muitos atrativos naturais, que incentivam o turismo rural, e de tradição madeireira.
RESULTADOS — A parceria para incentivar a arborização de pastagens é aplicada em Cândido de Abreu, região central do Estado. Ali, os resultados incluem a alta rentabilidade das lavouras e o bem-estar animal. Num ambiente de pastagens arborizadas, o sombreamento no campo melhora a condição reprodutiva dos touros e das matrizes, prolongando sua vida útil.
Em Porto Vitória, a técnica da arborização em pastagens melhorou a produção de leite. A técnica também proporciona a proteção das pastagens contra geadas, fator importante numa região onde baixas temperaturas são frequentes no inverno. A arborização também previne a erosão do solo, melhora a saúde dos animais, permite a produção simultânea de madeira e gado e diminui a necessidade de reformas em pastagens.
Todos esses benefícios mudaram as perspectivas do produtor. Segundo Viana, em 2004 Arlindo Zamboni estava na iminência de vender a propriedade. Com o apoio das instituições públicas e de um planejamento adequado da área, conseguiu racionalizar e planejar melhor as atividades, melhorando em até seis vezes o faturamento bruto da propriedade.
Enquanto isso, Zamboni recuperou as matas ciliares e a reserva legal com espécies nativas. Com o melhor rendimento e a adequação ambiental, a propriedade valorizou-se. Mas, hoje, o produtor rejeita as ofertas para vendê-la.
Em Porto Vitória, Sul do Estado, a propriedade do agricultor familiar Arlindo Zamboni é considerada modelo em integração no sistema silvipastoril. A fazenda de Zamboni faz parte de uma rede de propriedades em Porto Vitória em que instituições como Seab, Iapar, Emater, Embrapa Florestas e prefeitura se envolveram para divulgar a tecnologia de arborização de pastagens.
Com isso, o agricultor tem melhor aproveitamento do solo, que se reverte em ganhos de produção e produtividade. Esses fatores levaram o Governo do Paraná a escolher uma propriedade de agricultura familiar do município para torná-la unidade de referência em tecnologia e desenvolvimento sustentável no Sul do Estado.
De acordo com o engenheiro agrônomo Renato Viana, da Seab, a propriedade de Zamboni se destaca também na aplicação das políticas públicas. O agricultor vende parte de sua produção ao Programa de Aquisição de Alimentos, do governo federal. O Programa foi criado para fortalecer a agricultura familiar.
A propriedade de Zamboni é diversificada. Ali, se produz leite, hortaliças agroecológicas e erva mate, além de vinho e mel para o consumo da família. “Além disso, o produtor tem árvores na propriedade, que lhe permitem a exploração da madeira também”, disse o engenheiro.
Segundo Viana, o modelo de tecnologia adotado em Porto Vitória é bem sucedido graças ao envolvimento da prefeitura. Uma lei municipal determina atendimento prioritário, em horas-máquina, às propriedades rurais que aderem ao sistema silvipastoril, agricultura agroecológica e enriquecimento de ervais.
Por isso, recebeu a visita de um grupo de alunos de pós-graduação e graduação da Faculdade de Florestas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O grupo de alunos foi liderado pelo professor Alessandro Angelo Camargo, que defende o ensino e o uso de conceitos da tecnologia aplicados à realidade local. Porto Vitória é um município com muitos atrativos naturais, que incentivam o turismo rural, e de tradição madeireira.
RESULTADOS — A parceria para incentivar a arborização de pastagens é aplicada em Cândido de Abreu, região central do Estado. Ali, os resultados incluem a alta rentabilidade das lavouras e o bem-estar animal. Num ambiente de pastagens arborizadas, o sombreamento no campo melhora a condição reprodutiva dos touros e das matrizes, prolongando sua vida útil.
Em Porto Vitória, a técnica da arborização em pastagens melhorou a produção de leite. A técnica também proporciona a proteção das pastagens contra geadas, fator importante numa região onde baixas temperaturas são frequentes no inverno. A arborização também previne a erosão do solo, melhora a saúde dos animais, permite a produção simultânea de madeira e gado e diminui a necessidade de reformas em pastagens.
Todos esses benefícios mudaram as perspectivas do produtor. Segundo Viana, em 2004 Arlindo Zamboni estava na iminência de vender a propriedade. Com o apoio das instituições públicas e de um planejamento adequado da área, conseguiu racionalizar e planejar melhor as atividades, melhorando em até seis vezes o faturamento bruto da propriedade.
Enquanto isso, Zamboni recuperou as matas ciliares e a reserva legal com espécies nativas. Com o melhor rendimento e a adequação ambiental, a propriedade valorizou-se. Mas, hoje, o produtor rejeita as ofertas para vendê-la.