Appa abre escritório de representação em Curitiba

Escritório dos portos passa a ser coordenado pelo ex-deputado Otássio Pereira da Silva, na Secretaria dos Transportes
Publicação
23/07/2010 - 15:40
Editoria
Começou a funcionar, nesta sexta-feira (23), nas dependências da Secretaria dos Transportes do Paraná, em Curitiba, o escritório de representação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). O coordenador da representação é o ex-deputado estadual Otássio Pereira da Silva, nomeado pelo governador Orlando Pessuti. A abertura do escritório faz parte da política de maior integração para o setor de logística da Secretaria dos Transportes.
Segundo o coordenador Otássio Pereira da Silva, o escritório funciona como uma base avançada do terminal em Curitiba. “Em vez de descer até Paranaguá, os interessados podem requisitar informações e fazer reivindicações na capital, de onde iremos encaminhar os pedidos à administração do porto”. O escritório fica no sexto andar do prédio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), onde também funciona a Secretaria dos Transportes.
Otássio Pereira da Silva atuou no rádio e foi coordenador da extinta Sudepe (Superintendência do Desenvolvimento da Pesca). Em sua administração, estimulou no Estado a criação de pescados em cativeiro e fez a campanha “Coma mais peixe”.
O coordenador do escritório do porto em Curitiba iniciou sua atividade política como líder estudantil e foi vice-presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes). Durante quatro legislaturas foi vereador por Londrina e também líder de bancada na Assembléia Legislativa do Paraná pelo antigo MDB.
“Passei momentos difíceis”, lembra Silva. “O primeiro discurso contra a Revolução no Paraná, em 2 de abril de 1964, foi meu”. Na época, ele era vereador do PDC (Partido Democrata Cristão). “Já pelo MDB, fui o primeiro vereador da oposição em Londrina”, recorda.
Em 1976, como deputado estadual, denunciou a “Operação Marumbi”, que perseguia e torturava presos políticos. O episódio foi divulgado numa coletiva à imprensa, em Brasília. “Só não fui preso porque havia um grupo de militares contrários às torturas e choques elétricos”, relembra.

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