Após quase oito anos sob uma administração responsável e que respeita o patrimônio público, a Copel é hoje uma empresa forte e eficiente. A estatal fechou o ano de 2002, após uma frustrada tentativa de privatização, amargando um prejuízo de R$ 320 milhões. Desde então, o Governo do Paraná suspendeu contratos lesivos à empresa e fez com que ela fosse administrada com seriedade e espírito público.
Os lucros que a Copel acumula desde então comprovam a saúde e a força da empresa. A estatal de energia dos paranaenses fechou 2009 com lucro líquido de R$ 1,26 bilhão. Foi o quarto ano consecutivo em que a empresa obteve lucro superior a um bilhão de reais. Os sucessivos lucros da Copel após 2003 somam R$ 5,5 bilhões.
Assim, a estatal pôde investir R$ 4,3 bilhões na expansão e melhoria dos serviços que presta aos paranaenses, a quem fornece energia e estrutura para telecomunicações. Exemplo disso é a rede de fibra ótica da empresa, que leva internet de alta velocidade a 227 cidades do Paraná. Até o fim do ano, essa rede estará em 240 municípios.
Com isso, a Copel leva a internet de alta velocidade a centenas de escolas de rede pública estadual de ensino. A banda larga, aliás, já está em todas as escolas estaduais — as que não usam a rede de fibra ótica da Copel são atendidas pelos provedores da Companhia de Informática do Paraná (Celepar), que o Governo do Estado também resgatou e recuperou a partir de 2003.
Os 16 mil quilômetros de rede de fibra ótica que a Copel já possui são fundamentais para sustentar o Plano Estadual de Banda Larga. Por isso, até 2013, essa rede será ampliada, chegando aos 399 municípios do Paraná. O Plano, instituído pelo governador Orlando Pessuti, também prevê redução de impostos a pequenas provedores de acesso, que terão de repassar a vantagem com serviços de baixo custo.
Como empresa pública, a Copel participa do esforço, reduzindo sua margem de lucros na oferta de redes de fibra óptica. Com o Plano Estadual de Banda Larga, o Paraná terá 400 salas com acesso à internet em localidades de baixo desenvolvimento humano. Além disso, o Governo do Paraná já implantou 166 Telecentros Paranavegar, que atendem a população de 140 cidades.
Hoje, a Copel também cobra a menor tarifa do Brasil entre empresas de seu porte, e realiza em 2010 o maior programa de investimentos de sua história — R$ 1,43 bilhão. Além disso, foi apontada pelos próprios consumidores em pesquisa da associação de distribuidoras como empresa que presta o melhor atendimento ao consumidor em todo o Brasil.
Consolidada no Paraná, a Copel agora busca se firmar como uma das grandes empresas de energia elétrica do País, ratificando sua condição de grande geradora e transmissora de energia. Para isso, busca oportunidades de investimentos em outras regiões do Brasil. A Copel irá construir a nova linha de transmissão de 500 mil volts que irá ligar Araraquara a Taubaté, com 356 quilômetros de extensão, e a nova subestação de Cerquilho. As três cidades ficam no interior de São Paulo. Nessas obras, a estatal irá aplicar R$ 270 milhões.
Além disso, a Copel arrematou concessão para construir a nova hidrelétrica de Colíder, no no Rio Teles Pires, integrante da bacia do Tapajós, no norte do Mato Grosso. A região Norte do País é a nova fronteira hidrelétrica brasileira, uma vez que as demais regiões têm seu potencial hidrelétrico praticamente explorado.
Antes de 2003, porém, a situação da empresa era nebulosa. Além prejuízo de mais de R$ 300 milhões registrado em 2002, contratos de compra de energia cara e desnecessária sufocavam a empresa. O governador do Estado, à época, dizia que a privatização era a única forma de salvar a empresa.
Isso não foi necessário. Com a renegociação e suspensão dos contratos lesivos e adoção de uma administração responsável, a Copel se reergueu e voltou a orgulhar os paranaenses. A trajetória de lucros segue em 2010. No primeiro trimestre, a empresa registrou lucro líquido de R$ 224 milhões, resultado compatível com as projeções dos analistas de mercado de grandes instituições financeiras.
A Copel também revelou outros indicadores importantes nesse primeiro trimestre — sua receita operacional líquida alcançou R$ 1,5 bilhão, e a capacidade de geração de caixa (medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 324 milhões.
Com tudo isso, a Copel é hoje uma empresa admirada — dentro e fora do País. Em agosto, o governador Orlando Pessuti participou, em Nova York, de homenagem prestada à Copel pela bolsa de valores de Wall Street, a mais importante do mundo. “Uma das principais vantagens que o Paraná tem em relação a outros estados brasileiros é a energia elétrica a preços competitivos”, revelou Pessuti em seu discurso nos Estados Unidos.
“Atuando na geração, transmissão, distribuição de energia e em telecomunicações, a Copel é reconhecida como a melhor empresa de energia do Brasil, segundo a revista Istoé Dinheiro. As 18 usinas da Copel e as outras unidades, em que figura como sócia, representam 5.160 megawatts de potência instalada, o que corresponde a quase 5% da potência instalada no Brasil”, afirmou o governador.
“Ainda assim, a Copel não para. Continua a investir. Estamos construindo uma grande usina, a hidrelétrica de Mauá, com investimento de mais de 700 milhões de dólares. Por isso, espero, como paranaense, que outros governadores do Paraná, e outros dirigentes da Copel possam aqui estar, como convidados, para encerrar pregões da bolsa de valores. Isso será um sinal que a Copel continuará sendo a grande empresa que é. Responsável com seus acionistas, responsável com o desenvolvimento paranaense e brasileiro, e, acima de tudo, promovendo o desenvolvimento sustentável”, falou Pessuti.
Após resgate e anos seguidos de lucros, Copel é hoje empresa forte e eficiente
Estatal investiu R$ 4,3 bilhões desde 2003 na expansão e melhoria dos serviços que presta aos paraenses, a quem fornece energia e estrutura para telecomunicações
Publicação
13/09/2010 - 16:20
13/09/2010 - 16:20
Editoria