Alunos do Colégio Agrícola de Rio Negro conhecem engenharia ambiental da Cohapar


Alunos, professores e funcionários do Colégio Agrícola Lyzimaco Ferreira da Costa conheceram os programas de moradias rurais da Cohapar
Publicação
10/11/2009 - 12:30
Editoria
Habitação
Alunos, professores e funcionários do Colégio Agrícola Lyzimaco Ferreira da Costa da cidade de Rio Negro, conheceram na segunda-feira (09) os programas de moradias rurais e desfavelamento desenvolvidos pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná). A apresentação foi feita pelo presidente da Companhia, Rafael Greca, O colégio, de ensino médio, com 175 alunos, forma técnicos em agropecuária que, na sua maioria (80%), são filhos de pequenos agricultores e pecuaristas de toda região. Greca enfatizou que os novos e jovens agricultores fazem parte de uma geração que tem uma mão no arado e a outra no computador. “Vocês vivem um novo tempo onde trabalham com uma mão na boléia de um pequeno trator agrícola e a outra no símbolo da internet que os liga ao mundo inteiro e os faz compreender o que está acontecendo em toda parte”, afirmou u Greca, lembrando que hoje o agroturismo torna as propriedades mais rentáveis. O presidente da Cohapar disse aos estudantes que “hoje os agricultores devem dominar a genética e as sementes. Devem entender do clima. Podem e devem entender de mercado e comercialização dos seus produtos, porque, mesmo estando no campo, podem também se ligar no que se passa nas cidades”. Greca também lembrou que as escolas agrícolas foram reativadas pelo governo do Paraná por entender a importância das pequenas e médias propriedades na estrutura econômica do Estado. “A pequena agricultura foi um dos setores que colaborou para que a crise mundial não atingisse o Brasil no ano que passou, já que os pequenos agricultores, na sua imensa massa em âmbito nacional, sustentaram a economia do Brasil”. ECOLOGIA – Ele explicou que, do ponto de vista estratégico, a ecologia não pode ser vista apenas sob a ótica da preservação das plantas e dos animais. “Ecologia é o trabalho do homem em harmonia com o meio ambiente. É definir a ocupação sustentável do solo, planejar a expansão humana com a ampliação dos quadros urbanos e fazer uma política habitacional correta que preserve os mananciais. Tudo isso faz parte da engenharia ambiental é a ecologia humana. Por isso, o trabalho de vocês é fundamental para o Paraná”, explicou. Para ilustrar a proposta de ecologia humana, o presidente da Cohapar mostrou aos participantes o programa de habitação rural realizado em parceria com as cooperativas agrícolas, como forma de melhorar a qualidade de vida dos pequenos agricultores e garantir a permanência do homem no campo. “Nas cidades, trabalhamos para eliminar as favelas, retirando as famílias das áreas de risco ambiental, que vivem às margens de rios, grotões e fundos de vale. Hoje, atuamos com muita força na Região Metropolitana de Curitiba, onde vivem 40% da população do Paraná, em 26 municípios. Estamos salvando os mananciais que abastecem essas cidades e, ao mesmo tempo, desenhando uma aplicação correta do uso do solo com habitações dignas, pavimentação, criação de parques e ruas abertas, dificultando também a ação da marginalidade. Com isso, estamos garantindo uma qualidade de vida a todos os paranaenses. Isso é ecologia humana”. CONHECIMENTO - Para a diretora do Colégio, Rosana Maria da Costa, a palestra do presidente da Cohapar foi valiosa para todos os participantes. “Eles serão os multiplicadores das informações repassadas. O conhecimento que eles tiveram poderá servir como um alerta para que, ao retornarem para suas casas, ajudem na busca de soluções para o desenvolvimento dos seus municípios junto às prefeituras”. Para Bruno Ferreira, aluno do Colégio Agrícola, disse que a palestra norteia as ações no futuro. “As informações que tivemos nessa palestra são importantes para nossa prática do dia a dia. É um conteúdo que nos orienta para nossas ações no futuro”. Renan Liebl, também aluno do 2º ano, é filho de pequeno agricultor. Ele quer ser agrônomo para continuar a cuidar da propriedade da família. “Foi muito proveitosa essa palestra. Pudemos ter uma idéia mais ampla da importância do bom planejamento e do equilíbrio do homem e da natureza”.

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