Alto Paraíso terá novas moradias da Cohapar

O programa Casa da Família/PSH atende famílias com renda de até três salários mínimos
Publicação
03/11/2004 - 00:00
Editoria
O município de Alto Paraíso, na região de Umuarama, está sendo beneficiado com a conclusão de 21 moradias do Casa da Família/PSH, da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). A maioria das famílias atendidas pelo programa morava na favela Ilha Grande, em uma área de ocupação irregular e risco ambiental. "Já se passou o tempo em que favelas existiam apenas em grandes cidades e esse é um dos nossos maiores desafios", constata o presidente da Cohapar, Luiz Claudio Romanelli. Para a construção do empreendimento, foram investidos cerca de R$ 110 mil reais com recursos próprios do Tesouro do Estado e de uma parceria da Cohapar com o banco Nossa Caixa. "As novas casas que viabilizamos para Alto Paraíso fazem parte do nosso esforço na busca de recursos com diferentes agentes financeiros", ressalta Romanelli. A cidade de Alto Paraíso tem 3.783 habitantes, mudou recentemente de nome – anteriormente era conhecida como Vila Alta – e tem um déficit habitacional de 91 casas, segundo levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). "As famílias que se mudaram para o novo empreendimento têm renda muito baixa e são formadas, em sua maioria, por trabalhadores rurais autônomos e diaristas", a assistente social da Cohapar, Mari Terezinha Dal Ponte. As moradias em Alto Paraíso foram concluídas em julho deste ano. No entanto, a mudança das famílias para as casas só pode ser feita após a conclusão da infra-estrutura (instalação da rede de água, luz e arruamento). Além disso, a prefeitura do município ajudou as famílias na mudança, desde que elas desmanchassem os casebres onde viviam. "Assim, evita-se a reocupação da favela", completa Mari. O Casa da Família/PSH atende famílias com renda de até três salários mínimos. Para a Fundação João Pinheiro (MG), essas famílias compõem 82,5% do déficit habitacional no Paraná. No programa, as prestações não ultrapassam de 15% do salário mínimo e o financiamento da casa é de seis anos.