Os Telecentros Paranavegar continuam atraindo para o Paraná representantes governamentais de outros estados, que vêem no programa a melhor proposta de inclusão digital executada na esfera pública. Na semana passada foi a vez do superintendente de tecnologia de informação e do diretor de operações do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação de Alagoas (ITEC), Nelson Menezes e Alberto Jorge Paes, conhecerem a experiência paranaense.
Além de visita à sede da Celepar, onde estão hospedados os sistemas e é feita a manutenção das redes que viabilizam o programa, os alagoanos também conheceram os telecentros da Associação José Gaudêncio, em Pinhais, e o da localidade de Ferraria no município de Campo Largo, ambos na região metropolitana de Curitiba.
Nestas unidades, eles tiveram contato com os monitores e usuários dos telecentros. Em Pinhais, os diretores do ITEC presenciaram crianças e adolescentes com acesso à internet se dedicando à pesquisa escolar, à consulta de serviços públicos, às mensagens eletrônicas, entre outros serviços prestados pelo telecentro. Em Campo Largo, conheceram a experiência de uma Biblioteca Cidadã, que além do acesso a um diversificado acervo de livros e outras publicações, é equipada com um telecentro.
Outro fato que chamou a atenção dos alagoanos foi o modelo de gestão dos telecentros. Implantados a partir de parceria entre a Secretaria de Assuntos Estratégicos (Seae), Companhia de Informática do Paraná (Celepar), Secretaria da Cultura, prefeituras e associações, as unidades são administradas por um conselho gestor formado por representantes comunitários junto com as entidades parceiras.
Além de equipamentos, instalação de redes, telefones e treinamento de monitores, o Governo do Estado garante uma bolsa-auxílio aos estagiários que atuam nos telecentros.