Agências do Trabalhador colocaram 7,3 % mais pessoas no mercado em 2005

A comparação é com o ano de 2004, quando 121.465 trabalhadores conseguiram vagas por intermédio das Agências
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14/02/2006 - 15:50
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Relatórios da Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social mostram que no ano passado mais de 130 mil trabalhadores ingressaram no mercado formal de trabalho no Paraná, por intermédio das Agências do Trabalhador. O número é 7,3% maior do que o de 2004, quando foram colocados 121.465 paranaenses. Para a coordenadora do setor de intermediação de mão-de-obra da Secretaria, Ângela Cartens, esse aumento se deve ao trabalho efetivo que o Governo do Estado desenvolve. “Nós fizemos cursos de capacitação para nossos funcionários em 2005. Esses cursos operacionais e motivacionais ajudaram na captação de mais vagas e, se tem mais vagas na Agência, conseqüentemente o número de trabalhadores empregados será maior também”, explica Ângela. Entre as cidades que se destacaram pelo bom desempenho do ano passado, estão Bandeirantes, Curitiba e São José dos Pinhais. As Agências apresentaram aumento no número de vagas e de trabalhadores colocados no mercado formal de trabalho. Em Bandeirantes, foram 3.292 trabalhadores em 2005 contra 3.144 do ano anterior; em São José dos Pinhais, 4.174 em 2005 e 3.479 em 2004; e em Curitiba a percentagem foi ainda maior, colocando 11.655 trabalhadores, quando em 2004 tinham sido colocados 8.691. Segundo o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Padre Roque Zimmermann, os números são resultado de um amplo investimento em diversos aspectos do trabalho. Foram qualificados também trabalhadores desempregados, conversas com empresários, e ainda encaminhadas pessoas capacitadas e condizentes com cada uma das vagas ofertadas. “Com esse trabalho minucioso, a expectativa é só aumentar as chances dos trabalhadores e empresários, que contam com um leque de programas e serviços da Secretaria disponíveis nas Agências, gratuitamente”, diz Padre Roque. Os números do Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (PPD) também estiveram em destaque no ano de 2005. Foram colocados 1.767 portadores de deficiência no mercado, um número 43% maior que o ano de 2004, quando foram intermediados 1.232 trabalhadores. “Além das parcerias com empresas e entidades, nós tivemos o apoio efetivo do Ministério Público do Trabalho, que notificou grandes empresas para que cumprissem a Lei de Cotas. A partir daí firmamos parcerias com essas empresas e oferecemos a elas o recurso humano de qualidade. São os trabalhadores com deficiência, treinados e capacitados”, garante Ângela. Para este ano, as metas do sistema público de emprego serão focadas na resolução do Ministério do Trabalho e Emprego, que determina serviços públicos preferenciais para atendimento. Segundo Padre Roque, entre eles estão os trabalhadores autônomos, os deficientes, as mulheres, jovens com idade entre 16 e 25 anos e os idosos. Novos cursos de capacitação e seminários para divulgação do sistema público junto aos empresários também já estão programados.