A Fitch, agência internacional de classificação de riscos, anunciou nesta quinta-feira (04) que elevou em um grau seu nível de confiança na Copel. Em nota divulgada ao mercado, pela internet, a agência explica que “a elevação dos ratings reflete a sensível melhora do perfil financeiro consolidado do Grupo Copel, decorrente do consistente incremento em sua geração operacional de caixa e da redução da alavancagem financeira”.
A Fitch promoveu do conceito A+ para AA– a avaliação dos riscos corporativos da Companhia (rating nacional de longo prazo) e também para a quarta emissão de debêntures, operação de lançamento de títulos no valor de R$ 600 milhões feita pela Copel no segundo semestre de 2006. Ao mesmo tempo, promoveu do conceito AA– para AA a terceira emissão de debêntures, operação de R$ 400 milhões, realizada no primeiro semestre de 2005. Na escala de conceitos da agência, a nota máxima possível de ser obtida e que corresponde a um risco empresarial praticamente zero é o “triplo A”.
“A Fitch entende que, nos próximos anos, o grupo será capaz de preservar, em bases sólidas, os fundamentos que nortearam esta ação de rating” e estima que “o atual cenário de mercado sugere a continuidade de uma performance operacional robusta nos diferentes segmentos de atuação do grupo no setor elétrico”, diz a nota.
ATIVOS – A agência Fitch ressalta, ainda, o baixo endividamento da Copel e o porte de seus ativos em geração, transmissão e distribuição de energia, o que lhe garante “forte capacidade de geração operacional de caixa” e “um considerável volume de liquidez”.
O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, recebeu com satisfação a notícia do aumento do grau de confiança do mercado na Companhia. “É um reconhecimento que se presta à seriedade do trabalho iniciado em 2003, pelo governador Roberto Requião, para recuperar e reconstruir uma empresa que, diziam, não conseguiria sobreviver e competir caso não fosse privatizada”, interpretou.
De acordo com Ghilardi, mantida como propriedade da população do Paraná, a Copel não só foi saneada, como tem colecionado sucessivos recordes de lucratividade e eficiência. “Isso, mantendo a menor tarifa de energia elétrica do Brasil entre as concessionárias de seu porte, desempenhando um papel fundamental para a promoção do bem estar social e o desenvolvimento econômico do Estado”.