Estudo conduzido pela Agência Internacional de Energia confirmou a tarifa de energia elétrica da Copel como a mais barata do Brasil entre as empresas de porte e estrutura de custos similares. A pesquisa tomou por base preços informados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), praticados durante 2004, considerando os valores da tabela autorizada e fixada pela própria Aneel. Isso significa que a comparação não levou em conta descontos ou outras reduções aplicados pelas concessionárias. Segundo o levantamento da Agência Internacional de Energia, as tarifas praticadas pela Copel junto aos seus 3,3 milhões de consumidores só não eram menores que o de duas empresas com atuação no Norte do país: a Jari Celulose, uma produtora independente de energia que tem autorização da Aneel para atender, em caráter extraordinário, a 2,2 mil ligações em três distritos do município de Almeirim, no Pará; e a Companhia Energética de Roraima – CER, que serve a 20 mil ligações em 15 municípios daquele Estado. Diferenças – “Claro que tais empresas não podem ser comparadas com a Copel”, argumentou Rubens Ghilardi, presidente da estatal paranaense. “Existem diferenças que não se restringem ao tamanho da estrutura necessária para atender 3 mil ou 3 milhões de ligações e que são óbvias”, disse o dirigente, aludindo a alguns custos que recaem sobre a Copel, mas não atingem aquelas empresas, como a compra de energia produzida por Itaipu, por exemplo. “São realidades absolutamente distintas”, resumiu. No estudo comparativo realizado pela Agência Internacional de Energia, a tarifa cobrada em 2004 pela Jari era de R$ 0,238 por quilowatt-hora, a da CER R$ 0,247 e a da Copel, R$ 0,260.