O presidente da Agência de Fomento do Paraná, Antonio Rycheta, é um dos palestrantes do seminário promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na próxima segunda-feira (02). “A Agência será apresentada como o agente financeiro nas políticas públicas do Paraná”, diz Rycheta, destacando sua importância como agente de desenvolvimento, reconhecida pelo Banco Central e modelo de gestão para o Brasil.
Rycheta vai falar a um público formado por empresários e também por representantes do governo de São Paulo, interessados na experiência paranaense. “A agência é, atualmente, um instrumento fundamental na política de desenvolvimento do Paraná”, afirma. Por determinação do governador Roberto Requião, desde o começo do ano, a taxa de juros foi reduzida para 1% ao mês para os contratos de microcrédito destinados aos micro e pequenos empresários e aos agricultores familiares. “Além disso, a estratégia atual visa despertar vocações setoriais e regionais, utilizando-se de parcerias com o setor público e privado, para que os recursos disponíveis sejam aplicados de forma eficiente”, explica Rycheta.
Dentro dessa nova linha de atuação, que visa aumentar os investimentos no interior do Estado, gerando desenvolvimento e empregos, o presidente da Agência já iniciou uma série de reuniões em cidades pólos. “Em vez de o interessado vir à agência, nós vamos à região conhecer suas necessidades, suas carências e apresentar as possibilidades oferecidas por esse agente financeiro”, explica. Entre os parceiros, Rycheta destaca as secretarias da Agricultura, da Indústria, do Turismo e do Planejamento, além do Sebrae, Fiep, federação do comércio, entre outros.
“Com a ajuda desses parceiros, podemos descentralizar as ações e direcionar nossas linhas de crédito de forma mais adequada, atendendo necessidades setoriais e regionais e promover o desenvolvimento do Estado”, diz. Segundo Rycheta, o plano é estratégico e funciona de forma casada com a política tributária do Estado, que prevê isenção e redução do ICMS para micro e pequenos empresários, além do diferimento do imposto para empresas que se estabelecerem em regiões de mais baixo índice de desenvolvimento humano (IDH).
Experiências – Em sua palestra, Rycheta vai destacar ainda que, para os recursos chegarem mais barato ao cliente, a atuação da Agência de Fomentos se baseia em três linhas mestras: o financiamento é direto ao tomador do empréstimo, sem intermediário; o prazo de pagamento é mais flexível, adequado às demandas; e o juro mais baixo. Ele vai apresentar as experiências que deram certo, como o Programa de Microcrédito, o Fundo de Aval para a Agricultura Familiar, e o Fundo de Desenvolvimento Urbano. “E já temos o anteprojeto em andamento do Fundo de Aval para Pequenas Empresas”, destaca.