O Paraná é reconhecido pelo governo federal como um dos estados que mais têm relações internacionais no Brasil. Nos últimos sete anos, foram 38 missões comerciais para outros países, levando mais de 500 empresários. Foram assinados, neste período, 35 convênios com outras regiões, intermediadas pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul - Codesul. “Desde 2003, temos realizado um grande trabalho de cooperação internacional. O Paraná hoje é um referencial para o país pelos acordos importantes assinados com províncias argentinas e países da América Latina e Europa, como Itália, França, Espanha e Alemanha”, contou Santiago Martin Gallo, secretário executivo do Codesul Paraná. “A prioridade do governador Requião em fortalecer laços econômicos e culturais com outros países está expressa hoje em acordos, convênios de cooperação e o resultado expressivo na balança comercial paranaense”, acrescentou Virgílio Moreira Filho, secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul. Além das parcerias firmadas com o Mercosul, o governo do Estado promoveu importantes encontros com regiões do Canadá e da França. Com a província canadense de Quebec, desde 2004, foram realizados laços de cooperação nos campos da agricultura e da educação. Em 2006, o Paraná estabeleceu um convênio com a região francesa de Rhône-Alpes. Na oportunidade, técnicos paranaenses participaram da maior Feira Mundial em Tecnologias Ambientais, o Salão Pollutec, em Lyon. No ano seguinte foi assinado um plano de ação conjunta que estabeleceu o intercâmbio entre o governo paranaense e lideranças da região francesa nas áreas de inovação tecnológica, agricultura, cultura, meio ambiente, energia, gestão territorial, ensino superior e pesquisa. Pesquisa – Na área de Ciência e Tecnologia, o Governo do Paraná assinou, em 2008, o protocolo de integração e intercâmbio entre as universidades junto com as instituições do Norte Grande da Argentina, para promover o desenvolvimento das regiões pela cooperação e troca de tecnologias. A parceria integra as seis universidades estaduais do Paraná - UEPG, Unioeste, Uem, UEMP, Unicentro e UEL - e quatro da Argentina - Universidade Nacional Del Nordeste, Universidade Nacional de Missiones, Universidade Nacional de Formosa e Universidade Nacional de Santiago Del Esteros. “Trabalhamos com a política de aproximação cultural e educacional entre nossos países para que a comunidade da América Latina se qualifique. Já percebemos que só os intercâmbios financeiros e econômicos não criam essa identidade”, afirmou Lygia Pupatto, secretária da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Acordos - Acordos de cooperação internacional também foram firmados entre a Secretaria e países do Mercosul, Alemanha e França. O acordo fechado com a região francesa de Rhône-Alpes, em 2004, resultou na inauguração da Escola Tecnológica de Leite e Queijos, em Ponta Grossa, importante bacia leiteira do Estado. Na escola, que funciona no Centro de Tecnologia de Alimentos, o Governo do Paraná investiu, inicialmente, R$ 250 mil em obras de infraestrutura e R$ 200 mil para a implantação do Curso de Fabricação de Queijos. Ainda estão previstos R$ 1,5 milhão para as obras de melhorias e compra de equipamentos. Já com os países do Mercosul, o Governo do Paraná fechou um importante acordo em 2008, para a institucionalização da rede latino-americana do projeto Quatro Motores do Mercosul. Formada pelo Codesul, pelos departamentos de Alto Paraná (Paraguai) e de Rivera (Uruguai) e pela província de Córdoba (Argentina), a rede favorece as relações de troca de conhecimentos e de informações tecnológicas e um maior intercâmbio entre as universidades brasileiras, argentinas, paraguaias e uruguaias. Também estão previstas bolsas de estudos e de estágios, tanto no Mercosul como na Europa. O Paraná também fechou convênios nas áreas de bioenergia e engenharia florestal com universidades alemãs da região de Baden-Wüttemberg. O acordo permite o intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores, a participação em programas dos ministérios da Economia e da Ciência, Pesquisas e Artes de Baden-Wüttemberg e a cooperação no Programa Interinstitucional de Mestrado em Bioenergia.