Ações da Copel valorizam até
50% em bolsas de valores


Papéis são destaque nas Bovesa, Bolsa de Nova Iorque e Dow Jones e superam a média da variação das companhias que figuram nos pregões
Publicação
05/05/2006 - 12:22
Editoria
As ações da Copel vêm sendo um dos principais destaques nas três bolsas de valores onde são negociadas, acumulando, no ano, índices de valorização que chegam a 50% e superam largamente a média da variação das companhias que figuram nos pregões. Para o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Copel, Paulo Roberto Trompczynski, a revisão dos contratos onerosos da empresa, determinados pelo governador Roberto Requião, contribuíram para o crescimento. “A Copel tem se estabelecido como empresa séria e lucrativa e, o mais importante, as perspectivas são extraordinárias”, comentou Requião. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), ao final das operações de quinta-feira (04), as ações ordinárias da Copel acumulavam alta – comparativamente às cotações do primeiro pregão do ano – de 35,5% e as preferenciais, de 32,7%, enquanto a variação média dos papéis no mesmo período, o Ibovespa, registrava alta de 22,5%. Na Bolsa de Nova York, a cotação das ADRs da Copel acumulava valorização em dólar de 50,6% enquanto o índice Dow Jones, que reflete a variação média das companhias com ações negociadas em pregão, estava em 6,7%. E na Bolsa de Madri, onde a estatal integra o Latibex – espécie de submercado do qual participam exclusivamente empresas da América Latina, o panorama era parecido: enquanto os papéis da Copel valorizavam 41% em euros, a média do conjunto apontava elevação de 19,6%. Saneamento – A valorização da Copel no mercado de ações não é algo recente. Durante o ano de 2005, o desempenho da estatal foi muito positivo, encerrando o exercício como a empresa do sul do país cujas ações mais subiram na Bolsa de Valores de São Paulo: as ordinárias valorizaram 52,5% e as preferenciais, 55%, enquanto o Ibovespa variou 42,8%. Entre as empresas de eletricidade, especificamente, a valorização no ano chegou a 27,7%. O mesmo aconteceu em Nova York, onde as ADRs da Copel subiram 85,2% ao longo de 2005. O desempenho médio da bolsa medido pelo índice Dow Jones foi negativo e fechou o ano com queda de 0,61%. Já em Madri as ações da Copel cresceram 98,7%, para uma variação média entre as empresas integrantes do Latibex de 83,9%. Para o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Copel, os investidores já demonstravam estar apreciando o esforço orientado pelo governador Roberto Requião no sentido de sanear e recuperar o equilíbrio econômico-financeiro da estatal. “Se a situação se mantém, é porque o investidor segue aprovando e confiando nas medidas adotadas por Requião, que está revertendo uma situação de falência iminente encontrada na época da sua posse, em janeiro de 2003”, interpretou Trompczynski. Margem – O bom desempenho da estatal nas bolsas não surpreende o diretor de Finanças e de Relações com Investidores. “Considero que as ações da Copel ainda estão muito baratas e apresentam grande margem de valorização”, disse Trompczynski. “O próprio mercado está apontando nessa direção, sustentando projeções de bons resultados e indicações de alta para o futuro”. Segundo o diretor, o lucro recorde de R$ 502,4 milhões em 2005, anunciado pela empresa no final de março está ajudando a impulsionar a valorização da Companhia nas bolsas de valores, mas tal tendência só se mantém, porque existe a percepção de que os resultados são consistentes e duradouros. “O mercado vê que a Copel está conseguindo solucionar seus grandes problemas, como os pesados e onerosos contratos de compra de energia, e é claro que isso tem reflexo no preço das ações”, observou Trompczynski. “Também é preciso ressaltar que ter transparência, clareza e fidelidade nas informações prestadas conta bastante: isso é vital para os investidores, pois eles preferem aplicar em empresas que cultivam tais atributos e que são socialmente responsáveis”.

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