O mundo do trabalho tem passado, ao longo dos anos, por profundas transformações.
Se, por um lado, as novas tecnologias, que se incorporam a cada dia, e a chamada "Revolução Tecnológica" nos acrescenta valores e facilidades, por outro nos causa também preocupação, à medida que arrasta consigo milhares de vagas e postos de trabalho.
Cabe então aos governos, empresários, entidades patronais e de trabalhadores debaterem, tirar propostas e encaminhamentos que dêem respostas aos problemas que se apresentam, fruto dessas mudanças. Mais recentemente, novas demandas têm se apresentado como, por exemplo, as questões ambientais. Há apenas 20 anos questões desta ordem começaram a se fazer presente.
De lá pra cá, muita coisa, mudou e avançou. A própria legislação ambiental, se não passou por grandes transformações, certamente aprimorou-se, consolidou-se, de fato se fez cumprir.
Aliás, mais que o legalismo, a sociedade se posicionou. Hoje em dia, ao menos nos grandes centros, a defesa do meio ambiente se faz de fato como forma de cidadania.
Empresas, instituições, fazem questão de agregar valor as suas marcas, assumindo a defesa ambiental.
Pois bem, faço essa rápida introdução, para entrar de fato no tema de nossa discussão.
Como citei dois exemplos, as questões ambientais e tecnológicas, a questão da acessibilidade passa também para a pauta das relações sociais e, por conseguinte, inerente ao chamado mundo do trabalho.
O Brasil começa a abrir os olhos para esse mundo que, até então, parecia invisível.
O inegável avanço em vários aspectos da sociedade brasileira na última década, fruto do esforço e do trabalho dos brasileiros, e uma política de governo acertada e focada no bem estar social, nos permitem avaliar e ponderar que também esse desafio (de atender as demandas de acessibilidade) será superado.
Claro que será um esforço titânico, que necessariamente deverá envolver governo, patrões, trabalhadores e sociedade civil organizada. A demanda já existe, o próprio protocolo aprovado juntamente com a Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, pela Assembleia das Nações Unidas em dezembro de 2006 já indica as necessidades.
No Brasil, cada vez mais este segmento toma corpo através de associações e organizações de defesa dos portadores de deficiência. Nós mesmos da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social tivemos uma iniciativa recente de intervenção concreta, possibilitando, através de convênio, bolsas de estudos para cidadãos angolanos com deficiência visual cursarem seus estudos de terceiro grau no Paraná.
Isso é uma forma concreta de acessibilidade pela intervenção do Estado.
Mas é necessário, imprescindível podemos dizer, a participação da iniciativa privada.
A abertura de vagas e postos de trabalho específicos para essa categoria de trabalhadores. Algumas grandes empresas já têm essa política. Certamente essas empresas enxergam à frente, têm sensibilidade social e têm resultados positivos com essa política. Ou seja, ganham duplamente, pois o trabalhador portador de deficiência tem empenho acima da média, trazendo retorno em produtividade e qualidade, bem como retorno institucional, sendo reconhecida como empresa amiga da sociedade, com os consequentes valores que agrega a sua marca. Inclusão só se faz com a participação da sociedade. O cidadão consciente individualmente, as organizações representantes deste segmento, parlamentares simpáticos a essa nobre causa, devem exercer sua cidadania cobrando dos governos eleitos efetivo cumprimento de promessas e atendimento dasdemandas deste importante segmento.
Considero, finalmente, que mais que um direito, construir a acessibildade é um dever do Estado, pois é sim uma questão de direitos humanos.
Tércio Albuquerque
Secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social
Se, por um lado, as novas tecnologias, que se incorporam a cada dia, e a chamada "Revolução Tecnológica" nos acrescenta valores e facilidades, por outro nos causa também preocupação, à medida que arrasta consigo milhares de vagas e postos de trabalho.
Cabe então aos governos, empresários, entidades patronais e de trabalhadores debaterem, tirar propostas e encaminhamentos que dêem respostas aos problemas que se apresentam, fruto dessas mudanças. Mais recentemente, novas demandas têm se apresentado como, por exemplo, as questões ambientais. Há apenas 20 anos questões desta ordem começaram a se fazer presente.
De lá pra cá, muita coisa, mudou e avançou. A própria legislação ambiental, se não passou por grandes transformações, certamente aprimorou-se, consolidou-se, de fato se fez cumprir.
Aliás, mais que o legalismo, a sociedade se posicionou. Hoje em dia, ao menos nos grandes centros, a defesa do meio ambiente se faz de fato como forma de cidadania.
Empresas, instituições, fazem questão de agregar valor as suas marcas, assumindo a defesa ambiental.
Pois bem, faço essa rápida introdução, para entrar de fato no tema de nossa discussão.
Como citei dois exemplos, as questões ambientais e tecnológicas, a questão da acessibilidade passa também para a pauta das relações sociais e, por conseguinte, inerente ao chamado mundo do trabalho.
O Brasil começa a abrir os olhos para esse mundo que, até então, parecia invisível.
O inegável avanço em vários aspectos da sociedade brasileira na última década, fruto do esforço e do trabalho dos brasileiros, e uma política de governo acertada e focada no bem estar social, nos permitem avaliar e ponderar que também esse desafio (de atender as demandas de acessibilidade) será superado.
Claro que será um esforço titânico, que necessariamente deverá envolver governo, patrões, trabalhadores e sociedade civil organizada. A demanda já existe, o próprio protocolo aprovado juntamente com a Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, pela Assembleia das Nações Unidas em dezembro de 2006 já indica as necessidades.
No Brasil, cada vez mais este segmento toma corpo através de associações e organizações de defesa dos portadores de deficiência. Nós mesmos da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social tivemos uma iniciativa recente de intervenção concreta, possibilitando, através de convênio, bolsas de estudos para cidadãos angolanos com deficiência visual cursarem seus estudos de terceiro grau no Paraná.
Isso é uma forma concreta de acessibilidade pela intervenção do Estado.
Mas é necessário, imprescindível podemos dizer, a participação da iniciativa privada.
A abertura de vagas e postos de trabalho específicos para essa categoria de trabalhadores. Algumas grandes empresas já têm essa política. Certamente essas empresas enxergam à frente, têm sensibilidade social e têm resultados positivos com essa política. Ou seja, ganham duplamente, pois o trabalhador portador de deficiência tem empenho acima da média, trazendo retorno em produtividade e qualidade, bem como retorno institucional, sendo reconhecida como empresa amiga da sociedade, com os consequentes valores que agrega a sua marca. Inclusão só se faz com a participação da sociedade. O cidadão consciente individualmente, as organizações representantes deste segmento, parlamentares simpáticos a essa nobre causa, devem exercer sua cidadania cobrando dos governos eleitos efetivo cumprimento de promessas e atendimento dasdemandas deste importante segmento.
Considero, finalmente, que mais que um direito, construir a acessibildade é um dever do Estado, pois é sim uma questão de direitos humanos.
Tércio Albuquerque
Secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social