Os paranaenses estão satisfeitos com suas condições de vida. Essa constatação não é minha, embora coincida com a avaliação que tenho e que venho expressando publicamente e com frequência. Uma pesquisa realizada pelo Ibope, à pedido da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, indica que 83% dos paranaenses estão satisfeitos com a vida que levam.
As entrevistas, feitas entre 3 e 9 de setembro, foram feitas com 1.512 pessoas e a pesquisa tem margem de confiabilidade de 95%, dentro da margem de erro de 3%, para mais ou para menos. O índice de satisfação apontado pela pesquisa é semelhante em todas as regiões do Estado - de 81% nas cidades da Região Metropolitana de Curitiba e no Norte até 89% no Centro-Oeste.
Outro elemento trazido à luz pela pesquisa é que o grau de satisfação cresce de acordo com o nível de escolaridade e com a renda familiar. O que não chega a ser uma novidade, e é por isso que as exigências de ensino universal e melhores salários são duas das principais bandeiras da sociedade.
É inevitável a relação entre os resultados da pesquisa e as realizações do atual governo estadual. Sejamos claros: o atual governo recuperou a economia, os serviços sociais e a dignidade dos paranaenses. Partimos em 2003 de um quadro de estagnação econômica, de sucateamento dos serviços públicos, de entrega das empresas estatais, e chegamos hoje a uma situação de desenvolvimento, de qualidade dos serviços públicos, de valorização do funcionalismo, de distribuição de renda.
Comecemos pela economia. Todos os dados são unânimes: a economia paranaense cresce hoje a um ritmo superior ao brasileiro, mesmo em meio à crise financeira internacional iniciada no ano passado. E não é por acaso: o Paraná adotou políticas que fizeram a economia florescer, como a diminuição ou isenção de impostos para as pequenas empresas e a isenção ou diminuição do ICMS incidente sobre 95 mil produtos de consumo popular. Tudo isso significou a possibilidade de mais negócios, mais empregos e mais dinheiro no bolso da população.
A essas medidas devemos acrescentar programas como Tarifa Social da Água, Luz Fraterna, Trator Solidário e eletrificação rural, que atenderam as necessidades de setores menos favorecidos do povo do Paraná e, aqui também, geraram emprego e renda.
Na área de educação, sucessivos programas tiveram como resultado a elevação do salário real dos trabalhadores, sua capacitação continuada e a melhoria das condições de trabalho e de ensino, tanto na rede pública de ensino fundamental quanto nas universidades estaduais.
Na saúde, o programa Leite das Crianças e a criação de centros especializados no atendimento às mulheres e crianças, em quase todos os municípios, entre outras iniciativas, garantiram um avanço sem precedentes nas condições de vida da população. Tanto é que, segundo pesquisa do IBGE divulgada há dias, a taxa de mortalidade infantil no Paraná caiu em 9 anos (1999 a 2008) 26,34%- passou de 24,3 para 17,9 por mil nascidos vivos. Hoje, 98% das crianças paranaenses estão com a vacinação em dia.
O atual governo adotou uma linha: o desenvolvimento do Estado para atender as necessidades da população. Por isso, os investimentos continuam, os programas sociais têm seguimento, o olhar prioritário vai para os setores mais carentes e as regiões menos favorecidas. Não é de estranhar, portanto, o resultado da pesquisa do Ibope: o povo paranaense tem razões para estar satisfeito. Ainda mais quando se lembra de sua situação no governo anterior.
Luiz Claudio Romanelli, 50, advogado, especialista em gestão urbana, deputado estadual, vice-presidente do PMDB do Paraná, líder do Governo na Assembleia Legislativa – www.luizromanelli.com.br – romaneli@uol.com.br